Lateral-direito do Benfica cumpriu o 200º de águia ao peito frente ao Fenerbahçe, na Turquia. Em entrevista à BTV, passou em revista o percurso na Luz e deixou elogios aos jovens que vão despontando de encarnado.
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200 jogos pelo Benfica: "Sempre trabalhei para conseguir representar este clube e conseguir feitos bons, mas, honestamente, nunca pensei chegar aos 200 jogos, ao tetracampeonato. Nesta casa há sempre ambição de vencer, mas quando comecei a carreira como miúdo nunca imaginei no maior clube português e alcançar um número tão alto, mesmo em termos de títulos. Estou muito grato ao Benfica pelo que me ajudou a crescer e a desenvolver como jogador".
Primeiro jogo: "Santa Clara, na Taça da Liga. Estava emprestado ao Leiria e voltei em janeiro. Estava a médio e fui logo para lateral. Sensação enorme, num estádio destes, com tanta gente e representar clube tão grande. Foi especial. Lembro-me bem das palavras do Aimar, disse-me 'tens trabalhado bem até aqui, desfruta e faz o teu jogo'. Marcaram-me bastante, por ser quem era, que antes idolatrava. Grande jogador, tranquilizou-me e deu-me essa motivação".
Golaço ao Portimonense na época passada: "Já falei com várias pessoas, a minha intenção foi mesmo rematar à baliza. Talvez ao primeiro poste. A minha intenção era o primeiro poste, mas saiu na perfeição. O jogo estava empatado, difícil, foi uma alegria chegar a casa e ter a minha sobrinha a pedir para a minha irmã a acordar para me felicitar. Esse foi o meu Puskás".
Jogo com o Fenerbahçe e os jovens talentos: "Esta equipa apoia-se muito. O Gedson fez o primeiro golo que ao serviço do Benfica, no meu jogo 200. A forma como beija o símbolo é muito sentida. É especial. Quem tem chegado tem acrescentado, seja miúdo ou graúdo. O Gedson é miúdo com muita qualidade, como é o [João] Félix e outros que têm chegado. Se continuarmos nesta senda de nos apoiarmos, o crescimento acaba por ser facilitado. Crescemos todos".