Em média, nas quatro épocas completas que realizaram no Sporting, têm ainda 22 assistências
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Na conferência de imprensa de sexta-feira, João Pereira abordou as ausências de dois jogadores determinantes durante o reinado de Rúben Amorim no Sporting: Nuno Santos e Pedro Gonçalves. O treinador disse que nas últimas três/quatro épocas os referidos atletas apontaram 25 golos e fizeram 15 assistências, em conjunto, destacando, desta forma, a importância que têm para a equipa.
Ora, João Pereira tem razão quando fala na influência de ambos, mas peca até por defeito na sua análise, já que Pedro Gonçalves e Nuno Santos têm uma média, juntos, de 27,3 golos (109 no total) e 22,5 assistências (90 no total) nas quatro temporadas completas que realizaram de leão ao peito.
Os jogadores chegaram a Alvalade na mesma época, 2020/21, e, sobretudo, Pote começou desde logo a tornar-se protagonista. O médio-ofensivo foi o artilheiro da Liga com 23 golos. Já Nuno Santos, atuando em posições mais recuadas no terreno, nunca deixou de ser um assistente de peso para os atacantes. Em 2023/24, por exemplo, atingiu o seu máximo no número de passes certeiros numa temporada: 16.
Pedro Gonçalves, recorde-se, sofreu uma lesão muscular na coxa direita na partida contra o Braga, no dia 10 de novembro, última sob o comando técnico de Rúben Amorim, e só deverá regressar à competição em 2025. Mais grave é a situação clínica de Nuno Santos.
O canhoto foi operado ao joelho direito, na sequência de uma rotura do tendão rotuliano, lesão sofrida no jogo com o Famalicão, a 26 de outubro. O ala não deverá jogar mais na presente época, na qual realizou apenas dez jogos, marcou um golo e fez uma assistência.
Pote tem 12 partidas efetuadas, cinco golos e seis assistências.