É a primeira vez na história que existem duas equipas sem qualquer ponto à sexta jornada. A avaliar pela tendência, a manutenção está em perigo para Paços de Ferreira e Marítimo.
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Esta é a primeira época da história da Liga com duas equipas sem pontos após seis jornadas.
O falso arranque do Paços de Ferreira e do Marítimo contam-se entre os dez piores de sempre, ou seja desde 1934/35, já lá vão 88 épocas. Se numa época nunca tal tinha acontecido a duas equipas na mesma edição, em termos absolutos há pior: o recorde é do Olhanense e do Casa Pia que, em 1963/64 e 1938/39, respetivamente, precisaram de dez jornadas para conquistar o primeiro ponto.
A avaliar pelo histórico, o cenário atual é motivo suficiente para levantar desassossego para os simpatizantes de castores e insulares porque, diz a tendência, uma equipa que ainda não tenha pontuado à sexta jornada, vai ser despromovida. Pelo menos foi o que aconteceu em seis das oito vezes. E nas duas exceções os que se safaram (Académica, em 1943/44 e V. Setúbal, em 1939/40), acabaram por não descer por questões administrativas ou porque houve um alargamento do campeonato.
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Curiosidades
Oito remates de cabeça
O avançado do Gil Vicente, Fran Navarro, é o maior rematador de cabeça da Liga Bwin. O espanhol lidera o ranking com oito finalizações, mas curiosamente, nenhum dos três golos que marcou foi de cabeça.
Quatro assistências
O extremo Álvaro Djaló continua a acumular assistências e a ajudar a destacar o Braga como o melhor ataque da prova (21 golos). São já quatro passes para golo, mais uma do que um lote de outros quatro jogadores.
25 remates
O Benfica é a equipa com menos remates consentidos. Foram apenas 25 (4,2 por jogo). O FC Porto e Sporting seguem-no, com 39 e 46, respetivamente. O mais permissivo é o Rio Ave (113).
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5 no contra-ataque
O P. Ferreira (2.ª defesa mais batida, 14) revela fragilidade na construção, pois sofreu cinco golos na sequência de jogadas de contra-ataque. Ainda assim, é só a 3.ª equipa com menos perdas de bola (557).
1.º disparar é o Braga
A máquina de golos do Braga - ataque mais produtivo, 21 golos - é alimentada com os seguintes aditivos: 1.º emblema com mais remates (108); 3.º com mais posse de bola (53,3%); 5.º com mais passes (437 por jogo).