Amorim suspenso: Sporting estuda recurso para o pleno do Conselho de Disciplina
Técnico leonino vai ficar três jogos afastado do banco de suplentes, no caso contra o Farense, Belenenses e Braga.
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Rúben Amorim foi suspenso por 15 dias pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na sequência da expulsão no último encontro da Liga NOS, frente ao Famalicão.
Com a decisão na terça-feira, o treinador do atual líder do campeonato vai estar impossibilitado de sentar-se no banco dos suplentes nos próximos três desafios dos leões na presente Liga NOS, concretamente na deslocação ao terreno do Farense, na sexta-feira (dia 16), a receção ao Belenenses, na terça-feira seguinte (dia 20) e, ao que tudo indica, a deslocação a Braga no dia 25, ainda que este compromisso não esteja oficialmente marcado pela Liga.
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Refira-se que este é o terceiro período de suspensão que o técnico vai cumprir na presente estação.
O primeiro período de seis dias de suspensão foi na sequência da expulsão no clássico da 5.ª jornada frente ao FC Porto, o segundo verificou-se depois do duelo com o Famalicão, à 9.ª jornada da Liga, em que ficou 15 dias afastado do banco de suplentes. Agora, novo período de suspensão de 15 dias, além de uma multa de 6 375 euros. O Sporting, segundo O JOGO apurou, está agora a estudar os fundamentos da decisão, admitindo a apresentação de recurso para o pleno do CD, isto depois do parecer do departamento jurídico.
Em Alvalade temia-se precisamente que o técnico fosse novamente suspenso, estando dependente daquilo que o árbitro Rui Costa colocasse no seu relatório, depois das indicações do árbitro assistente Nuno Manso, considerado pelos leões como o principal responsável pela decisão. Os receios confirmaram-se, sustentados nas palavras proferidas pelo técnico Rúben Amorim, que o juiz do Porto colocou no mencionado relatório. As "palavras injuriosas" para a equipa de arbitragem estiveram na base do castigo. "Vai para o c..., vai-te f..., conseguiste o que querias", terá dito o treinador leonino, deixando cair por terra a argumentação leonina do que não tinha havido motivo para que a expulsão fosse ordenada.