Amorim sobre a morte de Pelé: "São ídolos que vemos partir, como foi o caso de Eusébio"
Declarações após o triunfo do Sporting frente ao Paços de Ferreira.
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Rúben Amorim, treinador do Sporting, comentou, depois da vitória por 3-0 frente ao Paços, a morte de Pelé, esta quinta-feira.
"Não vi o Pelé jogar. Vemos imagens, temos conhecimento do que fez, de ganhar três Mundiais, de ir para os Estados Unidos quando não era habitual. São ídolos que vemos partir, como foi o caso de Eusébio e no futuro serão outros. Abraço à família. Vamos relembrar, como com outros no passado", declarou o técnico leonino na sala de imprensa.
A lenda do futebol brasileiro e mundial ficou internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 29 de novembro, quando se submeteu a uma reavaliação do tratamento ao cancro de colón detetado em setembro de 2021, e ao tratamento de uma infeção respiratória, agravada pela covid-19, com antibióticos.
Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.
A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado ativo nas redes sociais.
Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas do Santos e dos norte-americanos do Cosmos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.
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