Amorim quer ala desequilibrador e avançado rápido: Van Ewijk e Gyokeres encaixam no perfil
Amorim analisou os números da última Liga e pediu um lateral driblador e um avançado para atacar a profundidade. Assistências caíram da direita de Porro para a esquerda de Nuno Santos e a ideia é encontrar um desequilibrador, como Van Ewijk, para concorrer com Esgaio. Gyokeres tem a rapidez e a finta pedidas.
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Rúben Amorim recorreu aos números para identificar lacunas no plantel para a sua ideia de jogo e deixou claro junto à Direção que precisa de um lateral direito desequilibrador e um avançado veloz, capaz de atacar a profundidade.
Sabe O JOGO que no primeiro caso, o treinador percebeu que depois da saída de Porro para o Tottenham as assistências do lado direito do ataque caíram: passaram de 11 passes para golo na 1.ª volta para sete, mesmo tendo o Sporting marcado mais cinco golos (38) na segunda. A grande influência de Porro foi agarrada pelos lances geniais de Edwards, mas dirigiu-se para a esquerda também: o flanco de Nuno Santos ganhou ainda maior preponderância após janeiro e passou de sete para dez passes para golo.
Como tal, o perfil do jogador pretendido está claro: um desequilibrador para combater equipas fechadas e que seja forte nos cruzamentos. Atributos que todos os alvos identificados têm: Milan van Ewijk, do Heerenveen, é o jogador em quem o Sporting aposta nesta fase, já que Sugawara, do AZ, custa pelo menos oito milhões de euros e Lamptey está amarrado por 18 M€, segundo se escreve em Inglaterra quanto às pretensões do Brighton.
Na análise de Amorim constou a dificuldade no início da época para ferir os adversários em contragolpe. Foram apenas nove golos de transição em 17 jogos, aumentando depois para 15 esse mesmo capítulo, fruto de, no final do campeonato, as equipas jogarem mais abertas em busca de pontos. É nesse âmbito que Gyokeres representa uma mais-valia clara para o treinador. Tecnicamente dotado, o jogador sueco de 25 anos, do Coventry, avança para o drible quando não tem opções e é mais rápido a explorar a profundidade do que Chermiti e Paulinho. A melhoria da finalização na grande área (passou de 14 para 19) convenceu o treinador a pedir um novo dianteiro para, pontualmente, jogar com dois na frente em simultâneo.