Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, na antevisão à deslocação ao terreno do Estoril (sexta-feira, 20h15), a contar para a sétima jornada da I Liga
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Este é o Debast que viu no Anderlecht? Ele já está totalmente ambientado ao Sporting? “Eu acho que as características estão lá, estão muito claras e eu acho que agora nestes últimos jogos deu para ver. É um jogador muito agressivo, mas é agressivo… muito rápido a chegar à bola, tem o tal problema de agressividade mais perto da área e em duelos mais perto da área. Com bola é muito bom, fez a formação até como médio, tem muita capacidade de lançar os nossos avançados, de jogar entre linhas nos alas. Eu acho que aí é muito claro e o que observámos no Anderlecht estamos a ver aqui. O [Eduardo] Quaresma recuperou e, portanto, vamos ver agora a luta entre eles. Mas sim, este é o jogador que nós vimos, tem espaço também para melhorar.”
Alguma cláusula no contrato do Gyokeres que leva a que não haja cláusula de rescisão em janeiro e se isso o deixa mais descansado? “Eu acho que não há, não sei, não sei o contrato do Viktor [Gyokeres], mas acho que não há cláusula nenhuma, acho que não é política do clube, não deve haver, mas não posso estar aqui a garantir.”
João Simões convocado? “Em relação ao João Simões, não vai ser convocado, vai jogar pela equipa B, depois eles têm também a Youth League e nós temos opções para essa posição.”
Plantéis curtos: “Eu gosto de plantéis curtos, porque depois imagino a rotação, os jogadores que temos na frente, temos também o Pote, que está lesionado, faz várias posições, mas está lesionado. Mas quando houver mais lesões, tem de haver a formação, por isso é que nós somos um clube formador. Se nós preenchendo todas as posições, dois por posição, e ainda ter jogadores que fazem várias posições, se nós imaginarmos quando é que vão ter espaço, não há espaço para os jogadores da formação. Nós podíamos ter ficado com o Dário [Essugo], e pensámos ‘ficamos salvaguardados de tudo’, mas íamos prender a evolução do Dário. Portanto, às vezes temos que arriscar um bocadinho, que foi isso que aconteceu com o Mateus [Fernandes]. O Mateus saiu porque nós tínhamos que vender alguém. Portanto, vários contextos, e eu continuo a achar que podemos ter um azar, mas plantéis curtos ajuda muito a que eles sejam competitivos e a abrir espaço para os jogadores da formação. Caso contrário, os jogadores da formação só entram se houver mesmo muitos lesionados e, mesmo assim, seria difícil de terem espaço na equipe principal do Sporting.”