Amorim: "Estamos preparados para não ter substituto do Paulinho, mas o mercado ainda não fechou"

Mercado aproxima-se do fim. Sporting preparado para não ter substituto de Paulinho? “Sim, estamos preparados para isso, porque isso faz parte também da nossa vida. O importante aqui é que eu estou muito satisfeito e muito orgulhoso daquilo que o clube está a fazer, porque está a fazer o máximo. Nós estamos a tentar o máximo para ter os jogadores que queremos. E isso para mim, sempre o disse, desde a confusão que houve, por exemplo, com o Matheus Nunes e nesse planeamento, para mim o importante é que nós estamos todos do mesmo lado a tentar o máximo. Venha avançado ou não, eu estou satisfeito, porque o clube fez tudo e mais alguma coisa para trazer os jogadores que nós todos entendemos que deviam entrar, digamos assim. O mercado ainda não fechou, vamos ver, até ao fim do dia. A esperança é a última a morrer.”

Demasiado arriscado ter só Gyokeres como avançado? Como o Sporting pode solucionar esse problema? “Temos mais jogadores, temos o Rodrigo [Ribeiro], temos outros jogadores, já jogámos a época inteira, algumas épocas com os jogadores da frente que não são avançados. Volto a dizer, há coisas que nós não controlamos, o importante é nós darmos o máximo, irmos ao limite das nossas capacidades, sem um ponto fulcral que é não ir além daquilo que nós temos capacidade para fazer, sabendo que temos um mundo para hoje, mas também para amanhã. Portanto, isso é o principal. Obviamente que é arriscado, acho que é muito óbvio, mas por isso é que nós, desde o primeiro momento, andamos a tentar trazer os jogadores que queremos. Nesse aspecto de avançado não há novidade, há a novidade do Maxi [Araújo], que nos ajuda bastante, que joga também em duas posições, quer atrás, quer à frente, podendo empurrar jogadores para uma posição mais central, jogando com características diferentes. E, portanto, é um desafio também ao treinador, aos jogadores de se adaptarem, caso haja algum problema."

Medo de não conseguir um ponta de lança? “Já respondi. Medo não tenho, obviamente que nós precisávamos de mais um jogador de ataque. Se não conseguirmos, teremos de arranjar soluções internas.”