Apesar de ter nascido em França, médio tem familiares em Casablanca e, no futebol, quer respeitar essas raízes marroquinas.
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Numa altura delicada para Marrocos depois do sismo que afetou o país, o sentimento patriótico do médio Amine ganhou ainda mais força, assim como o desejo de representar a seleção marroquina. Ainda que tenha nascido em França, para onde os pais emigraram, Amine tem dupla nacionalidade e, mesmo nunca tendo jogado pelas seleções jovens, sempre mostrou grande vontade de representar um país a que continua muito ligado, até por lá manter uma boa parte da família.
Refira-se, nesse particular, que os familiares do jogador residem atualmente na cidade de Casablanca, e não foram, por isso, afetados diretamente pelo sismo, ainda que a catástrofe tenha gerado grande consternação no atleta.
Relativamente à questão desportiva e ao sonho de ser convocado por Marrocos pela primeira vez aos 30 anos, o desempenho em Portugal pode ajudar à sua concretização: Amine está a atravessar uma grande fase no Rio Ave, onde chegou a meio da temporada 2021/22, altura em que ajudou a equipa vila-condense na subida de divisão, com a participação em 12 jogos.
Depois de ter alinhado em 20 partidas da época passada, o médio assumiu-se agora como titular a tempo inteiro no meio-campo do Rio Ave, somando, nessa condição, dois jogos na Taça da Liga e quatro na I Liga. Uma vez que outros médios que alinham no campeonato de Marrocos têm sido convocados para a seleção, jogando Amine como titular numa equipa portuguesa, o sonho de ser chamado pode tornar-se real.
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