Na antevisão da visita, este domingo, a Chaves, o treinador do Vitória de Guimarães não escondeu que a convocatória do extremo para a Seleção Nacional é "um orgulho para a família vitoriana"
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Álvaro Pacheco, treinador do Vitória de Guimarães, fez este sábado de manhã a antevisão da visita a Chaves, onde este domingo (15h30) defronta a equipa treinada por Moreno Teixeira, ex-técnico dos vitorianos.
O que este jogo pede ao Vitória para conquistar a terceira vitória consecutiva? "É um objetivo nesta casa entrar sempre para ganhar. Vimos de dois bons resultados, duas excelentes exibições e queremos dar continuidade. Vamos encontrar um adversário forte, principalmente a jogar em casa, que tem vindo a crescer. Nos últimos oito jogos, pontuou em seis, melhorou muito com as contratações que fez em Janeiro. É uma equipa agressiva, perigosa a jogar em casa, que vai querer ganhar. São duas equipas que vão querer conquistar os três pontos".
O Chaves necessita de pontos para deixar o último lugar. Essa urgência de pontuar complica a tarefa do Vitória? "Sim. Temos de ser Vitória, focados nas nossas tarefas e na nossa semana de trabalho. Vamos ter um Chaves com essa vontade, precisa de pontuar para sair da posição em que está e acalentar a esperança em conseguir os seus objetivos. É uma equipa que terá uma vontade muito grande de fazer golos. Temos de ser uma equipa muito concentrada e equilibrada emocionalmente para gerir o jogo. Não podemos é perder a nossa determinação e intensidade de jogo. Acredito muito que se formos Vitória vamos estar mais perto de conquistar o que pretendemos".
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"São as tais dores de cabeça de que gosto. Também o temos o Tounkara e o Alberto como soluções, quando a equipa precisar também darão resposta. Vou pensar, debruçar-me sobre o assunto. Não gosto de perder qualquer jogador, mas o que tenho vindo a dizer é que tenho uma confiança tremenda neste plantel. As incidências da vida dão oportunidades a outros jogadores, que estão a treinar para merecer a oportunidade".
O que representa para si a convocatória de Jota Silva para a Seleção Nacional? "É um orgulho para a família vitoriana, pelo Jota, pelo profissional, atleta, homem, companheiro e amigo, pelo jogador que é. O Jota merece. Dá um sinal que há muitas formas de chegar à Seleção, não se pode é desistir do compromisso diário. Estamos todos orgulhosos por esta chamada. O Jota já disse e sabe muito bem, antes de desfrutar desse momento - até porque acredito que vai fazer história na Seleção - tem um jogo muito importante para as nossas aspirações, a conquista dos três pontos em Chaves".
O Jota já pagou o almoço prometido ao plantel? "Não sei, mas penso que terá pago o jantar. É mais do que merecido (risos)".
Esta visita a Chaves é uma das favoritas dos adeptos. Espera um apoio importante? "Sim. Esta massa associativa, a paixão que tem por esta equipa, para nós é um fator de orgulho e de responsabilidade. Principalmente, é um combustível para termos mais energia e irmos à procura da terceira vitória consecutiva".