Treinador do Vitória admitiu que a sua equipa soube aproveitar ter jogado a favor do vento na primeira parte.
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Na análise ao triunfo no Estádio Algarve, diante do Moncarapachense (1-3), que permitiu ao Vitória de Guimarães passar á quarta eliminatória da Taça de Portugal, Álvaro Pacheco reconheceu que a sua equipa soube aproveitar o facto de ter jogado a favor do vento antes da interrupção, aos 30’.
“Tivemos uma adversidade muito grande com o tempo, o que condicionou o jogo. Aproveitámos esse período em que jogámos a favor do vento. Fomos muito inteligentes, agressivos e pragmáticos, a aproveitar os espaços e o vento. Fomos muito assertivos também nas bolas paradas. Entrámos fortes, fizemos três golos e podíamos ter feito mais. Depois há a paragem, há a expulsão do Tiago Silva e há também um adversário que tem o seu mérito. Com um jogador a menos fomos mais inteligentes, não arriscámos tanto, mas controlámos o jogo. Não deixámos de ser acutilantes, não fomos tantas vezes, mas fomos nos momentos certos e protegemos a nossa baliza.”
Jogo não devia ter começado devido às más condições atmosféricas?
“Ainda bem que começou! Aproveitámos o vento para sairmos na frente. São coisas que eu não decido, não controlo, tínhamos de jogar, e o que eu disse aos meus jogadores foi para sermos inteligentes e adaptarmo-nos. Tivemos a capacidade de jogar a favor do vento e aproveitámos”.
Regresso de Mangas
“Gosto muito de valorizar o coletivo. O Mangas passou por um período difícil, a recuperação dele só foi possível pelo grande profissional que ele é, pela paixão que tem e pelo investimento que ele faz nele próprio para ser capaz de estar melhor todos os dias. É um jogador que vai ser importante para nós. O campeonato é longo, todos são importantes. O Afonso [Freitas] sentiu um desconforto muscular durante a semana, não podia estar, aproveitámos e jogou o Mangas. Depois de um longo período sem competir só tenho de estar satisfeito.”