Álvaro Pacheco continua com muito mercado e ligação ao Vitória poderá terminar antes do previsto
Interesse de clubes estrangeiros poderá motivar que a ligação do treinador de 52 anos ao Vitória de Guimarães não seja concluída até ao termo do contrato, no final da próxima temporada
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Embora Álvaro Pacheco tenha contrato até junho de 2025, há a possibilidade de não concluir a ligação ao Vitória. O Cuiabá, que já seguia o seu trabalho há muito tempo, não é o único clube interessado em contratar o técnico, que antes de chegar ao Vitória tinha orientado Fafe, Vizela e Estoril.
Ao que O JOGO apurou, Pacheco tem muito mercado no estrangeiro e isso poderá fazer com que a ligação contratual ao emblema vimaranense termine antes do previsto, mediante o pagamento da cláusula.
Um milhão de euros é o valor da cláusula de rescisão do contrato que termina em junho de 2025
Nesta fase da época, a prioridade dos responsáveis vitorianos passa por dar todas as condições possíveis para que a equipa consiga concretizar o objetivo de terminar a liga na terceira posição, igualando o registo das épocas 1968/69, 1986/87, 1997/98 e 2007/08.
Uma vez gorada a possibilidade de garantir Álvaro Pacheco no imediato, Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, poderá aproveitar a presença em Portugal para contratar um novo treinador.
Cuiabá não quis esperar e interesse não foi para a frente
Álvaro Pacheco vai, para já, continuar no comando técnico do Vitória. O treinador era pretendido pelo Cuiabá e esteve reunido, na segunda-feira, em Lisboa, com Cristiano Dresch, presidente do clube brasileiro, mas o interesse não foi para a frente. Pacheco pediu ao líder do Cuiabá que esperasse até ao fim da época, não tendo chegado a acordo devido à urgência de o emblema brasileiro encontrar um treinador no imediato.
Técnico esteve reunido com Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, e pediu que esperasse até ao fim da época, não chegando a acordo devido à urgência do emblema brasileiro
De acordo com o site “Globoesporte”, o técnico do Vitória ficou muito agradado com a oferta - financeiramente aliciante e extremamente tentadora - da Direção do clube de Mato Grosso, mas preferiu dar continuidade ao trabalho desenvolvido no Minho, até porque nunca equacionou a possibilidade de não comandar a equipa vimaranense até à última jornada, no dia 19 deste mês, em Arouca.
A SAD vitoriana estaria a par das conversações entre o técnico e o clube brasileiro, mas não estava recetiva a encetar um processo negocial, pelo que a rescisão só se concretizaria se o Cuiabá pagasse um milhão de euros, o valor fixado na cláusula de rescisão do contrato do treinador.