Diário de Notícias publica uma reportagem sobre jogadores de futebol que vieram para Portugal com o sonho de chegar aos mais altos patamares, mas foram enganados.
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Sonhos que viram tragédia. São muitos os casos de futebolistas que chegam a Portugal com a ambição de chegarem longe no futebol, mas que acabam enganados e entregues à miséria. O Diário de Notícias publica uma extensa reportagem sobre este tema e indica que, nos últimos cinco anos, os processos envolvem 256 vítimas de tráfico e 97 arguidos, mas estão parados nos tribunais.
O jornal referido contactou seis jogadores que entregaram dinheiro para uma alegada inscrição na Federação Portuguesa de Futebol e para o seguro, mas que acabaram por não ser inscritos e ficaram sem clube e sem dinheiro. Num país estrangeiro e sem dinheiro, passaram fome.
Os seis jovens foram contratados por Djalma Galhardi, diretor desportivo do Clube de Futebol União Serpense, que competia na 1.ª divisão distrital de Beja. Fazem parte de um lote de 17 candidatos a atletas, dos quais 10 são brasileiros. Tinham uma carta-convite e um contrato, assinados pelo presidente do clube, Alfredo Mestre, mas cada um pagava todas as despesas.
Viviam os 17 numa casa no centro de Serpa, quatro quartos e três casas de banho, seis numa divisão e os restantes distribuídos por outras três.
O diretor desportivo desapareceu ainda antes do início do campeonato distrital, a 18 de setembro. E na Associação de Futebol de Beja (AFB) apenas estava inscrito um jogador pelo Serpense, um português. Veio o primeiro jogo e não compareceram, e à segunda falta foram excluídos da competição.
Leia a reportagem na íntegra no Diário de Notícias.