O mercado é imprevisível e, por agora, Alan Ruiz pretende aproveitar as férias com a companheira e as filhas. Porém, uma vez que o vínculo ao Arouca estende-se até 2023, faz mira a um possível troféu.
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Aos 28 anos, não é tarde para sonhar. Alan Ruiz ainda não desistiu de, um dia, chegar à seleção das pampas, mas, primeiro, quer fixar-se de vez na Europa.
Ambicioso, considera que contribuir com um troféu para o Arouca seria ouro sobre azul e pensar na Europa também não está fora de questão. Quanto a um possível volte-face no mercado, passa a bola ao agente.
Tem mais um ano de contrato. É para cumprir ou pode haver uma surpresa no mercado?
-Neste momento, vou desfrutar da família. O meu empresário é que vai tratar disso. O que ele achar melhor e adequado ser-me-á comunicado posteriormente.
Permanecendo no Arouca, que objetivos traça para a época 2022/23?
-Quero lutar por algo importante. Sempre que entro em campo quero ganhar, quero que a equipa tenha espírito de vitória e tento sempre deixar a minha marca no clube. Falando por mim, tenho como objetivo tentar ganhar uma taça.
Nessa senda, sente que o Arouca tem condições e pode sonhar com uma presença nas competições europeias?
- Oxalá... Espero poder ajudar da forma que for necessária. Como disse, o meu primeiro objetivo passa por ganhar uma taça. Depois, vamos passo a passo...
Aos 28 anos, esta é a sua segunda "aventura" no futebol europeu. Manter-se por aqui é um objetivo a longo prazo?
- Sim, sem dúvida. Tenho "ganas" de jogar na Europa. Mas penso no presente. Venha o que vier, vou representar o Arouca com o maior profissionalismo.
Ainda alimenta o sonho de chegar à seleção da Argentina?
-Esse sonho existe sempre... Se fizer as coisas bem, pode acontecer. Ultimamente, vários jogadores têm lá chegado. A seleção argentina tem muitos jovens que foram meus companheiros de equipa. Com trabalho tudo pode acontecer.