Nunes de Almeida, presidente do Conselho Fiscal da SAD, explicou o processo em torno do pagamento ao Estoril.
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O FC Porto enviou uma exposição ao DIAP a propósito da investigação sobre o pagamento ao Estoril de 784 mil euros feito a 14 de fevereiro. Na mesma, e de acordo com Francisco J. Marques, seguiram 15 documentos, entre os quais o contrato de Tozé com o FC Porto, o empréstimo e a cedência definitiva, o contrato de aquisição de Carlos Eduardo e a cedência definitiva, o contrato de aquisição de Licá, o empréstimo e a cedência definitiva, jogadores cujos direitos económicos constavam da fatura liquidada pelos dragões.
Para corroborar as explicações de Francisco J. Marques, também o presidente do Conselho Fiscal da SAD quis detalhar todo o processo. "No dia 5 de setembro de 2017, o Estoril envia ao FC Porto uma fatura de 819 mil euros mais IVA, referentes aos três jogadores referidos. O FC Porto já tinha contabilizado esses gastos antes, sem os discriminar. Quando a fatura chega, há uma equipa interna que analisa os valores e chega à conclusão de que o débito pecava por excesso; o valor em dívida era de 784 mil euros mais IVA. Foi comunicado ao Estoril, que analisou e a 26 de outubro de 2017 emite uma nota de crédito e também uma fatura definitiva. O FC Porto paga essa fatura de duas formas: primeiro a 07/11/2017, de 180 320 euros, regularizando o IVA. Nesse dia fica a dever os tais 784 mil euros, pagos no dia 14/02/2018, porque a tesouraria do clube permitiu que fossem feitos pagamentos de 3 929 961 euros a variadíssimas entidades, devido ao dinheiro da bilheteira e de encaixe com a cedência de direitos de transmissão. Não há qualquer depósito, foi feita uma transferência para o Estoril e outros clubes, porque até 31 de março tem de ser, por causa das inscrições nas provas", explicou Nunes de Almeida.