Sem que o CD também conseguisse retirar conclusões sólidas das imagens disponibilizadas, determinou-se o arquivamento do processo de averiguações.
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Conselho de Disciplina ouviu testemunhas, viu imagens e não encontrou relevância disciplinar no facto de o treinador ter dito que era mentira que tivesse sido expulso por invasão da área técnica adversária
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol arquivou o processo de averiguações que abrira a Sérgio Conceição, a propósito da expulsão por vermelho direto no FC Porto-Famalicão para a Taça de Portugal.
Na altura, recorde-se, o treinador foi expulso por, de acordo com o relatório do árbitro Manuel Mota, ter invadido a área técnica do adversário, nos festejos do golo decisivo de Otávio, que colocou os dragões no Jamor.
Em resposta e em conferência de Imprensa, Conceição disse que o que constava do relatório não era verdade e que só depois de receber o cartão vermelho é que acontecera a invasão.
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Ora, foram essas declarações de Sérgio Conceição que mereceram a abertura do processo de averiguações, para apurar eventual relevância disciplinar.
Neste contexto, o CD entendeu que as declarações do treinador não foram ofensivas para a equipa de arbitragem e que o técnico se limitou a relatar a sua versão dos acontecimentos.
Por outro lado, o CD ouviu o delegado do Famalicão, Francisco Fernandes, que disse não se ter apercebido do momento da expulsão. Uma visão semelhante à de João Pedro Sousa, treinador da equipa, a quem pareceu que o vermelho exibido a Conceição foi mostrado antes da invasão de área.
Por fim, sem que o CD também conseguisse retirar conclusões sólidas das imagens disponibilizadas, determinou-se o arquivamento do processo de averiguações.
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