"Ainda no último jogo em casa senti que houve desconforto do público com um jogador..."

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto
André Rolo / Global Imagens
Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, na conferência de Imprensa de antevisão ao jogo com o Portimonense (sábado, 18h00, em Portimão), a contar para a nona jornada da Liga Bwin.
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Portimonense: "O histórico... Eu não ligo a estatísticas, históricos. Os jogos são diferentes, as equipas vivem de diferentes momentos e jogadores. O que passou, passou. Importante é o jogo de amanhã, perante uma equipa que está a fazer o melhor arranque de sempre na I Liga e é sempre um campo difícil. Temos de olhar para o coletivo, e dentro do coletivo para os jogadores que têm qualidade individual e que fazem do Portimonense uma equipa difícil. Cabe-nos a nós ir à procura da fórmula para conseguir os três pontos importantes na nossa caminhada."
FC Porto deu boa resposta com Braga e Bayer, agora é mais desconfortável jogar adversário de outra gama? "Não cria desconforto nenhum, também já tivemos jogos em termos mediáticos, por exemplo com o Club Brugge, em que a motivação teoricamente está mais elevada e tivemos jogos maus. Olhamos para o nosso trabalho e trabalhamos em cima dos diferentes momentos da equipa, dos jogos, para corrigir e dar mais à equipa para que não aconteçam também no campeonato, jogos menos conseguidos e que nos tiraram pontos importantes para o nosso trajeto."
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Como se vive a diferença de estados de espíritos: "Faz parte da vida de um treinador e dos próprios jogadores. Somos sempre postos à prova em todos os jogos. Ainda no último jogo em casa, independentemente do bom jogo, senti que houve algum desconforto do público com um jogador, não vai ser o último nem o primeiro, nem eu serei o primeiro nem o último a viver com essa exigência do público. É preciso haver algum equilíbrio. Nos momentos bons todos batem palmas, importante é que nos momentos menos bons façamos a diferença, todos juntos, porque todos juntos somos poucos, para sermos mais fortes. É o treinador que paga o insucesso, é a cara quando existe sucesso, mas nunca é atribuído diretamente. Estamos aqui para trabalhar. Não gosto de ver colegas meus depois de meia dúzia de jogos serem despedidos, é preciso estabilidade, dar-lhes conforto. Eu aqui no FC Porto não tenho nada a dizer, o presidente acredita no que eu e a minha equipa técnica podemos fazer. Ainda cá estou e sou o treinador mas antigo na liga."
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