"Ainda há pouco tempo tive uma conversa e disse: 'Porra, vê com quem partilhei balneário...'"
Em duas épocas no Dragão, Tomás Costa foi companheiro de muitos craques. Em entrevista a O JOGO, o difícil foi eleger só um.
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Jogou com Falcao, Hulk, Bruno Alves, Lucho, Lisandro e outros. Quem foi o melhor?
Ui... O Lucho era o que mais conhecia porque jogava na seleção e tinha características que me encantavam, queria ser parecido com ele. Era extraordinário, mas fiquei surpreendido com o Lisandro, era completo sob todos os pontos de vista. Não apenas na parte técnica, mas também a sua mentalidade de querer melhorar sempre. E conseguia. Ainda estar no ativo é um exemplo. Depois, o Falcao. Seis meses depois de ter chegado era um jogador extraordinário, o Hulk era mais determinante. Eu gosto mais de jogadores de equipa, mas o Hulk era um finalizador genial com potência bárbara. Se posso escolher dois, fico com o Lisandro e o Lucho porque eles mudam a forma de jogar de uma equipa. Depois, não conhecia o Bruno Alves e fiquei maravilhado, o Raul Meireles... na Argentina falam do Rodrigo De Paul, ele tem as mesmas características do Raul. O João Moutinho foi dos melhores que vi. O James era um miúdo, mas notava-se que era distinto. Era uma grande equipa. Ainda há pouco tempo tive uma conversa com o Diego Milito e falava destes jogadores e disse: "Porra, vê com quem partilhei balneário". Não só os jogadores como as pessoas. Crescer com eles foi uma grande experiência.
"Lucho era extraordinário, mas fiquei surpreendido com o Lisandro, era completo"
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