Antigo vice-presidente do Benfica ficou surpreendido com a forma como Roger Schmidt criticou a exibição do guarda-redes na derrota em casa do Boavista (2-3), defendendo que não o devia ter feito.
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António Figueiredo, antigo vice-presidente do Benfica, lamentou esta terça-feira a forma como Roger Schmidt criticou a exibição de Odysseas Vlachodimos na derrota em casa do Boavista (2-3), na primeira jornada da Liga Betclic, assumindo ter ficado surpreendido com as declarações do treinador.
"Não esperava. Nem em relação ao jogador, nem em relação ao treinador. Embora entenda que as palavras do treinador não foram assim tão graves, não é habitual um líder referir-se assim a um subordinado. Um líder não pode dizer de um seu subordinado aquilo que ele disse", começou por frisar, em direto para a rádio Renascença.
Na sequência dessa crítica, Schmidt decidiu promover Samuel Soares a titular na partida seguinte, frente ao Estrela da Amadora (2-0), o que motivou uma discussão com o guarda-redes grego, que acabou afastado da partida e poderá mesmo sair do clube neste mercado.
Com esses desenvolvimentos em mente, Figueiredo admitiu temer que a polémica venha a prejudicar a época do Benfica.
"Aquilo que os benfiquistas esperavam que fosse um passeio numa estrada bem alcatroada, parece que está a ter muitos buracos. Mas os buracos provocados pelos adversários, contamos com eles. Provocados dentro da nossa casa não é admissível. Se tenho receio que este caso inquine o resto da época? Tenho. O Vlachodimos é um belíssimo guarda-redes que está há seis anos no Benfica e estas coisas têm reflexo no balneário", avisou.
Vlachodimos tem sido apontado como o emblema mais interessado nos serviços de Vlachodimos e, para terem um número 2, atrás do reforço André Onana, terá de pagar, apurou O JOGO, algo como 10 milhões de euros, o mesmo que o Benfica investiu em Trubin.
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