Diomande terá de “aguentar-se à brava”, defende Quim Berto sobre a luta central. A concorrência no eixo da defesa leonina sobe de tom. O campeão africano pela Costa do Marfim está a chegar, mas vem sem ritmo competitivo pois jogou muito pouco tempo na CAN.
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“É tempo de Quaresma”. De forma convicta, Tonel, antigo central dos leões, mantém Eduardo Quaresma ao lado de Coates e Gonçalo Inácio no setor mais recuado dos leões, relegando Diomande para segundo plano. O regresso do camisola 26 a Portugal ainda não se verificou, o central foi campeão da Taça Africana das Nações pela Costa do Marfim e é esperado apenas no final desta semana em Alcochete - depois de cumprido o protocolo comemorativo da terceira vitória na competição mais importante do calendário africano de futebol - para reiniciar os trabalhos no Sporting, mas é certo que não fará parte das opções de Rúben Amorim para o embate contra o Young Boys já na quinta-feira.
No entanto, importa saber como será daí para a frente, ele que era um dos titulares indiscutíveis dos verdes e brancos antes de integrar os trabalhos da sua seleção. Para se perceber a importância de Ousmane Diomande, basta recuar um pouco no tempo: o central fez 21 dos 33 jogos realizados pelos leões esta época, 20 dos quais na condição de titular. No entanto, e face à ausência forçada, Amorim viu-se na contingência de retocar o setor e chamou Eduardo Quaresma à equipa principal. O internacional sub-21 português vai no sexto jogo seguido a titular e diante do Braga, na última jornada, brindou os adeptos com um golo fantástico.