Excluído das negociações entre Boca Juniors e Benfica, Fernando Hidalgo, representante do médio, faz exigências salariais pesadas.
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Fora das conversações, reativadas há umas semanas, entre Benfica e Boca Juniors com vista à eventual transferência de Marcelo Meli para a Luz, o representante do médio argentino promete complicar a operação. Em nome do jogador, Fernando Hidalgo, apurou O JOGO, está a fazer exigências salariais que podem determinar o fracasso das negociações, isto numa fase em que, todavia, ainda persiste uma diferença entre o valor pretendido pelo emblema de Buenos Aires por metade do passe (três milhões de euros) e a oferta do bicampeão português, feita por um grupo de empresários reconhecido e autorizado pelos dois emblemas.
Da reunião realizada no último sábado, na capital da Argentina, resultou um cenário de potencial convergência financeira, com os encarnados a subirem a proposta, ficando, no entanto, ainda um pouco aquém das pretensões do Boca. Aos responsáveis argentinos foi então comunicado que nova oferta seria apresentada no início desta semana, mas a verdade é que, até ontem, não houve qualquer evolução no processo. "Nada nos chegou. Ainda estamos à espera de uma oferta melhorada por parte do Benfica", afiançou, a O JOGO, o vice-presidente César Martucci.
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Meli falhou ontem uma convocatória e logo se especulou que a ausência seria um sinal de que se confirmava a mudança do jogador para Lisboa. Martucci negou e explicou o que aconteceu: "Marcelo [Meli] não viajou para San Juan para jogar a Taça da Argentina devido a questões familiares e não porque esteja fechada a sua venda ao Benfica."
Para concretizar a aquisição, o Benfica terá de se entender com o Boca, pagar ainda outro milhão de euros ao Colón pela restante metade do passe e... convencer o agente de Meli.