Foi expulsa de sócia pelo Conselho Fiscal e Disciplinar
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Sandra Madureira marcou este sábado presença no exterior do Dragão Arena, palco da primeira Assembleia Geral do FC Porto com André Villas-Boas como presidente. A companheira de Fernando Madureira foi expulsa de sócia do clube por decisão do Conselho Fiscal e Disciplinar, na sequência da Operação Pretoriano e não chegou a entrar no recinto.
A decisão foi proferida mais de três meses depois de a direção azul e branca ter participado formalmente dos sócios acusados naquele processo judicial, com vista à instauração de processos disciplinares por parte do órgão presidido por Angelino Ferreira, na sequência dos incidentes e agressões verificados durante uma Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube, em 13 de novembro de 2023.
Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, é o único arguido em prisão preventiva na designada Operação Pretoriano, cuja acusação do Ministério Público (MP) denuncia uma eventual tentativa daquela claque afeta ao FC Porto em “criar um clima de intimidação e medo” numa reunião magna azul e branca para que fosse aprovada uma revisão estatutária “do interesse da direção” do clube, então liderado por Pinto da Costa.
Além de Fernando Madureira, foram expulsos do FC Porto Sandra Madureira, sua esposa e antiga vice-presidente dos Super Dragões, Vítor Catão, adepto do clube e antigo presidente do São Pedro da Cova, que está em prisão domiciliária com vigilância eletrónica, e Vítor Oliveira.
Já Carlos Nunes, outro dos arguidos da Operação Pretoriano, foi suspenso por 12 meses, recebendo o dobro da pena aplicada a Fernando Saul, ex-oficial de ligação aos adeptos do FC Porto e também envolvido na acusação.