A construção da Academia, que deverá estar pronta em 2026, é a grande prioridade dos planos para mais um mandato de quatro anos
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Candidato único às eleições para o mandato dos próximos quatro anos, José Manuel Neves foi ontem reconduzido à presidência da AF Porto. O dirigente foi eleito com 642 votos e no final do ato eleitoral tomou posse juntamente com todos os órgãos sociais, cerimónia que contou com a presença de Pedro Proença, presidente da Liga, Humberto Coelho, vice-presidente da FPF, Vítor Dias, diretor do IPDJ, José Fontelas Gomes e Luciano Gonçalves, presidentes do Conselho de Arbitragem da FPF e da APAF, e vários presidentes de municípios. “A nossa Academia está a dois anos de se tornar uma realidade”, afirmou José Manuel Neves sobre uma das bandeiras do novo mandato que, tal como O JOGO adiantou, será um dos centros de treinos no Mundial’2030, organizado por Portugal, Espanha e Marrocos.
Com a construção da Academia, o presidente da AF Porto pretende “consolidar a aposta nas seleções distritais e centralizar a atividade na formação de árbitros, dirigentes e treinadores”, lembrando que esta infraestrutura será “aberta a todo o distrito nas mais distintas vertentes da formação”. “Só assim garantiremos uma utilização plena da infraestrutura”, explicou.
Além de concluir “dentro dos prazos” as obras da Academia e “garantir o seu funcionamento eficiente”, José Manuel Neves tem mais duas grandes preocupações para o mandato que ontem iniciou. “Continuar o trabalho do primeiro mandato, sem quebras ou abrandamento. É possível fazer mais e melhor. Por outro lado, continuar a responder às solicitações e principais necessidades de todos os filiados, garantindo o crescimento da associação, mantendo-a como a maior do País”, apontou, prometendo “fortalecer o papel” que a associação desempenha “como verdadeira instituição de utilidade pública com responsabilidades sociais”.
A pandemia marcou dois anos do primeiro mandato. “Foi um esforço financeiro que se traduziu em apoios diretos de 1,5 M€”, disse José Manuel Neves, considerando “imprescindíveis as ajudas dos municípios, da FPF e do IPDJ”. Em 2020, a associação tinha cerca de 30 mil atletas, agora tem 44 mil, passou de 240 para 490 clubes e também subiu o número de equipas: 1800 para 2400.
O dirigente compromete-se a continuar a forte aposta no futebol e futsal feminino. “Mais do que duplicámos
o número de atletas e somos hoje a maior associação do país em número de jogadoras - cerca de 3000”, constata.