Em prisão preventiva desde 22 de março, Rui Pinto, de 30 anos, foi detido na Hungria e entregue às autoridades portuguesas
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Os advogados de Rui Pinto, denunciante que esteve na origem das revelações do Football Leaks, acusaram as autoridades portuguesas de "assédio judicial" contra o seu cliente.
"Os advogados abaixo assinado denunciam o incrível assédio judicial ao seu cliente, o senhor Rui Pinto", indicam em comunicado o francês William Bourdon e o português Francisco Teixeira da Mota, defensores de Rui Pinto, que está indiciado pela prática de quatro crimes: acesso ilegítimo, violação de segredo, ofensa à pessoa coletiva e extorsão na forma tentada.
Os dois advogados reforçam na nota que "a detenção é desproporcional em relação aos factos, tendo em conta que estes não serão objeto de uma classificação penal".
Em 6 de junho último, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu manter em prisão preventiva Rui Pinto, negando assim provimento ao recurso apresentado pela defesa do arguido, alegando que, face aos factos indiciados no processo e correspondentes crimes, havia, caso fosse libertado, concretos perigos de fuga, de continuação da atividade criminosa e de perturbação do decurso do inquérito.
Em prisão preventiva desde 22 de março, Rui Pinto, de 30 anos, foi detido na Hungria e entregue às autoridades portuguesas, com base num mandado de detenção europeu, estando indiciado pela prática de quatro crimes: acesso ilegítimo, violação de segredo, ofensa à pessoa coletiva e extorsão na forma tentada.
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