Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, durante o jantar de Natal que teve lugar no Estádio da Luz.
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O Estádio da Luz recebeu esta noite um jantar de Natal que juntou a atual direção do Benfica e membros de elencos diretivos anteriores. "Este jantar tem um único propósito: deixar bem claro a todos que o Benfica se fez grande na união, construiu-se na diversidade de opiniões, na democracia das ideias, mas foi pelo empenho e pelo esforço de todos os benfiquistas que chegámos aqui", afirmou o presidente Luís Filipe Vieira.
"O Benfica não exclui. No Benfica, ninguém é dispensável. Todos somos necessários. Os que estão nesta sala servem ou serviram o Benfica. Alguns há muito tempo, outros há menos tempo, mas todos demos e damos o nosso melhor para que o Benfica se torne cada dia mais forte. Todos nós tivemos de tomar decisões. Nem sempre acertamos, mas há uma garantia que tenho: assumimos sempre que a nossa decisão é aquela que melhor serve o Benfica. Também já errei, e vou continuar a errar, porque os únicos que não erram são aqueles que nada decidem", continuou o líder das águias.
"Quis promover este jantar, porque todos os que aqui estão contribuíram, no seu tempo e a seu modo, para que o Clube hoje seja um Clube admirado, respeitado, seguido a nível internacional, credível, inovador e, acima de tudo, a caminho de livrar-se da sua dependência do sistema financeiro. Este mérito é de toda a equipa e de todos aqueles que me acompanharam a mim e ao Manuel Vilarinho nos últimos 15 anos, mas é um mérito que não exclui ninguém. Dentro do Benfica temos direito a divergir, mas os nossos adversários estão lá fora, mais ativos do que nunca, o que nos obriga a estar mais unidos do que alguma vez estivemos na defesa do Benfica. Termos chegado aqui é sucesso e mérito de todos, independentemente da Direção que serviram, e é precisamente esta palavra que queria deixar. O Benfica não tem aldeias, não tem fações. O Benfica é só um, e todos nós fazemos parte desta realidade", sublinhou.
"A estabilidade dos últimos 15 anos permitiu-nos recuperar a nossa grandeza, permitiu-nos pensar e planear a médio e longo prazo, permitiu-nos voltar a ser um clube global. Em questões estruturais, nunca houve divergências. Foi necessário recuperar a credibilidade do clube. Foi necessário construir o Estádio, os pavilhões, o Caixa Futebol Campus. Foi necessário pensar e fazer nascer a BTV. Foi necessário, quando houve capacidade, apostar na vertente desportiva. Foi necessário fazer o Museu. Tudo isto foi feito de forma progressiva, de forma planeada. E nestas questões estivemos sempre em sintonia", finalizou.