Sessão de julgamento estava marcada para esta segunda-feira, mas foi adiada por vários intervenientes se encontrarem em isolamento.
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Foi adiada a sessão do julgamento de João Loureiro e do Boavista prevista para esta segunda-feira, no Tribunal do Bolhão. O processo diz respeito a alegada retenção indevida de mais de 300 mil euros, referentes a impostos associados a prémios pagos na sala de bingo do clube, em 2015 e 2016.
Uma vez que vários intervenientes do julgamento - incluindo a advogada de João Loureiro - se encontram em isolamento devido à pandemia de covid-19, o mesmo foi adiado para data a definir.
O processo em causa reporta-se a 2015 e 2016, anos em que, segundo o DIAP, o Boavista, na sequência de dificuldades económicas, "integrou no seu património" 300.938,38 euros que devia entregar ao Fisco e que respeitavam a retenções efetuadas na fonte de Imposto do Selo sobre os prémios do bingo. João Loureiro, presidente do clube à data dos factos, alegou que os valores que constam no processo deviam ser pagos pelo subconcessionário do bingo e não pelo Boavista.
"Esse débito resulta do incumprimento de um terceiro daquilo a que perante o Boavista Futebol Clube se tinha obrigado. Não obstante, o Boavista Futebol Clube pagou já em devido tempo parte das verbas em causa", assinalou o ex-presidente dos axadrezados em maio último.