Destruição da cobertura provocada pela depressão “Martinho” obrigou a mudança para Paços de Ferreira
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As obras na bancada do Estádio do Rio Ave já arrancaram e a intenção da Direção liderada por Alexandrina Cruz é que estejam concluídas no arranque da 92.ª edição do escalão principal. A destruição da cobertura da bancada central, provocada pela depressão “Martinho”, a 20 de março, levou, na altura, o clube de Vila do Conde a fazer uma “avaliação e uma intervenção profunda”, concluindo, no comunicado emitido uma semana depois, que estavam “esgotadas todas as possibilidades de a viabilizar”, tendo sido, por isso, “incompatível com a realização de jogos oficiais” no seu estádio.
Os últimos cinco desafios foram disputados no “Capital do Móvel”, em Paços de Ferreira, desde a receção ao Boavista, na 28.ª jornada, até à última ronda, contra o Gil Vicente, que assinalou a despedida dos relvados do médio Vítor Gomes, o sexto futebolista profissional com mais jogos pelo clube (239). Uma “casa emprestada” que o Rio Ave deixará de utilizar, atendendo a que o projeto de remodelação da cobertura da bancada estará concluído dentro de dois meses, havendo depois a vistoria da Liga Portugal para certificar as condições de segurança no recinto inaugurado em 1984, cumprindo-se, assim, o plano estipulado pela Direção do clube, que vai competir no escalão principal pela 32.ª vez.
A requalificação do Estádio do Rio Ave corre a um bom ritmo e também o relvado está a ser renovado. Após a necessária consolidação, estará igualmente pronto para ser palco dos jogos da equipa, que ainda não tem treinador.