Guarda-redes igualou maior número de defesas na época (seis) num duelo em que o Sporting sentiu dificuldades em travar um dos piores ataque da Liga.
Corpo do artigo
O Sporting entrou no Estádio Nacional, para o embate com a Belenenses SAD, consciente de que pela frente tinha uma tarefa complicada, ultrapassar uma defesa que, à partida para o jogo da 11.ª ronda da I Liga, registava os mesmos sete golos sofridos que os leões, contrastando com o reduzido fulgor ofensivo, explicado pelos cinco tentos faturados nos mesmos dez jogos.
13176160
Noite tranquila para Adán? Longe disso... O JOGO fez o levantamento dos números do guarda-redes espanhol contra os azuis e concluiu que ao 14.º embate pelos verdes e brancos teve trabalho com fartura, atingindo os números de maior revelo na época, ainda que com maior eficiência.
Vejamos: a equipa de Petit disparou sete vezes no alvo, algo que em 2020/21 só tinha aconteceu uma vez, diante do LASK Linz, na qualificação para a Liga Europa. Só que a diferença é clara, uma vez que no compromisso internacional, as redes de Adán abanaram quatro vezes e no domingo... apenas uma. A análise, suportada pela infografia que acima lhe apresentamos, ainda nos mostra que desde 4 de outubro, quando o Sporting foi vencer a Portimão (5.ª jornada) por 2-0, que o camisola 1 não somava tantas defesas (seis) num só encontro, apesar de nesse ter deixado a baliza a zero.
A Belenenses SAD disparou sete vezes à baliza de Adán, apanhando o LASK, formação da Áustria, como o rival mais rematador da época
Olhando para a "big picture", Adán acaba por nem ser uma peça sempre em movimento, mas sim um pronto socorro que se tem de aplicar quando o processo defensivo está em dias menos bons: contra o Tondela, a 1 de novembro, nos 4-0 da jornada 6 da I Liga, o internacional pela Roja não fez uma defesa... até porque os beirões não conseguiram rematar com êxito; antes, na ronda 2, diante do Paços de Ferreira, passou pelo mesmo, sem necessidade de se aplicar, num triunfo por dois golos sem resposta.
Esta temporada, soma um total de 28 defesas, mas metade (14) estão divididas por três dos 14 jogos nos quais foi utilizado: as tais seis contra a Belenenses SAD e Portimonense, mais quatro diante do FC Porto, no clássico de Alvalade, um dos dois empates dos leões no campeonato.
Último penálti parado foi a Portillo
Uma das seis defesas que Adán fez diante da Belenenses SAD foi a um penálti de Miguel Cardoso, ao minuto 19: foi o sexto pontapé da marca dos onze metros que o guarda-redes parou em toda a sua carreira, com o último a registar-se em abril de 2018, quando Portillo - com quem já tinha partilhado balneário no Bétis, mas que na altura vestia as cores do Getafe - não ultrapassou o então futebolista dos sevilhanos, que também lhe travou a recarga (vitória por 1-0). Desses seis penáltis parados, o primeiro foi logo a... Messi e o terceiro a Neymar.