Taxa de acerto do guarda-redes espanhol baixou muito em comparação aos últimos dois anos. Lesão reflete-se no pé.
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Adán assinou os piores 23 minutos da carreira em Marselha, sendo expulso por usar as mãos fora da área, mas já antes oferecera o empate a Alexis Sánchez com um remate disparatado contra o chileno, pontapeando mal de seguida, propiciando o contragolpe francês para o 2-1. Ora, o passe é mesmo a pecha de Adán este ano.
Jogador dá atenção constante ao joelho direito e o trabalho nas acelerações e nas rotações ainda tem algum condicionamento. Pelo Bétis jogou infiltrado e nos leões vinca sentir-se bem fisicamente.
Na primeira época de leão ao peito alcançou 67,7% de acerto no passe longo, na segunda 69,4% e em 2022/23 está com 51,3%. A forma de colocar a perna direita no chão, do pé de apoio, pode estar a influenciar a canhota. A lesão ligamentar sofrida no joelho direito no final de julho não travou muito tempo o guardião de 35 anos, que foi titular em Braga na primeira jornada. No entanto, esse problema físico continua na mente de Adán e, ao que O JOGO pôde saber, condiciona na antecipação e saída da baliza, porque, naturalmente, há um cuidado redobrado nas acelerações e rotações.
Decidido a dar a volta ao momento e autocrítico, como explicou no final do jogo, Adán está atento aos sinais do seu joelho, mas quer continuar a jogar, considerando que está apto. A equipa médica avalia o atleta e sabe do esforço que este está disposto a fazer. Aliás, vale a pena recordar que, pelo Bétis, andou três meses a ser infiltrado para não desfalcar os andaluzes no final de 2017/18, devido a pubalgia.
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A Imprensa internacional destacou-lhe a culpa no embate com o Marselha, mas Melo, antigo guarda-redes do Sporting, acredita numa reação. "Foi infeliz. Sabe-se o que ele deu ao Sporting. Os guarda-redes passam, em algum momento, por isto. É o ADN do Sporting arriscar na primeira fase de construção. Não é um problema de qualidade na saída de bola do Adán", disse à Renascença.
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