Há ano e meio chegou a ter propostas de 20 M€, mas agora não passam dos oito. Rúben já "cortou" reintegração.
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O que à partida para o defeso de 2020 seria uma das grandes soluções financeiras do Sporting, para suprir dívidas e investir no reforço do plantel, é neste momento um dos principais problemas da administração liderada por Frederico Varandas.
Falamos de Acuña, argentino que há ano e meio chegou a ter propostas de 20 milhões de euros - a saída foi, contudo, vetada - e por quem, neste momento, a SAD já admite negociar entre os 8 e 10 M€, consequência daquilo que o mercado (não) trouxe nas últimas semanas.
A acrescentar a tudo isto, a impossibilidade de uma eventual reintegração no plantel, pois ao contrário de João Palhinha, Rúben Amorim já cortou o ala argentino, não só por razões desportivas.
No auge da sua passagem pelos verdes e brancos, em janeiro de 2019, a Alvalade chegaram duas investidas do Zenit, emblema russo, cifradas nos 20 milhões de euros, ainda que apenas 16 fossem "a pronto" (na segunda proposta, as metas de 4 M€ eram de fácil concretização). Na mesma altura, a Argentina também suspirava pelo esquerdino e o Boca Juniors decidiu tentar resgatá-lo para o futebol das Pampas, neste caso acumulando 15 milhões de euros entre valores fixos e variáveis. Em nenhuma destas situações houve luz verde, pois na altura o Sporting exigia pelo menos 20 milhões de euros fixos.
Acelerando na máquina do tempo, chegamos a setembro de 2020, onde, e após ter sido apresentado em vários mercados, Acuña acabou por ser alvo de uma proposta do Sevilha, mas que não superou, sabe O JOGO, os oito milhões de euros. Neste momento, e perante aquilo que significa não aparecerem muitas mais soluções pelo argentino, a administração admite baixar as exigências de 15 M€ com que iniciou o leilão, mesmo que Salgado Zenha, vice para as finanças, tenha assumido que o atleta "não desvalorizou".
Promessas adiadas geraram cisão
A par da componente desportiva, também o passado de Acuña no Sporting parece, segundo apurou O JOGO, ter ditado a impossibilidade de reintegrar o esquerdino, que nos últimos meses tem acumulado alguns episódios de cisão interna, consequência daquilo que o internacional argentino considera terem sido faltas de compromisso por parte da administração, neste caso com algumas promessas de renovação de contrato, com melhoria de salário, que nunca avançaram. As propostas rejeitadas também aumentaram o clima tenso entre as partes.
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