O vice-presidente do Vitória, Nuno leite, também marcou presença, esta quarta-feira, na Escola Básica da Serrinha, em Rebordosa, num momento de festa para várias crianças e fez um rescaldo da campanha europeia e reforçou a vontade de ver um troféu no museu do clube
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Trajeto europeu: "Já lá vai essa campanha, foi bonita... Agora há que focar nos objetivos que temos, que é ficar em 5.º lugar para voltar lá outra vez. Mas em relação ao dia de hoje e o que eu queria falar, foi uma tarde bonita, interessante, e este projeto que o Vitória tem com o Conquistadores on Tour é algo que a gente acarinha bastante, é algo diferente. Nós tentamos que o Vitória se dê a conhecer fora do seu concelho, noutros locais, mas também procuramos que os clubes desses mesmos locais sejam um bocadinho acarinhados e sejam puxados para cima. A vossa presença aqui também é importante para que clubes como a Rebordosa tenham cada vez mais a sua presença, a sua força no futebol português. O futebol português não pode ser só os membros do costume, eu peço também a vocês que deem palco a estes clubes. O Rebordosa está a fazer um trabalho digno, tem aqui já, aqui não, mas amanhã vamos visitar as instalações do Rebordosa, mas sinto que há um clube já com uma estrutura de crescimento e que um dia vai escalar. Se os seus apoiantes da terra assim também o quiserem ajudar. E aqui também aproveito para fazer o apelo, aliás, para as minhas, de estarem presentes no jogo do Rebordosa contra o Vitória, no âmbito destes conquistadores ontem. Eu sei que o tempo não vai estar bom, venho aí mais ou menos... E há seleção também. Isto já foi marcado há muito tempo, mas eu sei que apesar de todos gostarmos muito da nossa seleção, também gostamos muito do nosso clube, então vamos fazer, neste caso, biclubistas e apoiar o clube e a seleção."
Porquê a escolha do Rebordosa? "Este projeto já passou por alguns sítios, eu lembro-me de Joane, Pevidém, Póvoa de Lenhoso, Viana, não me quero esquecer de Felgueiras, Fafe. E hoje foi o Rebordosa, é mais, sentimos que há um clube que está a crescer, que tem a sua dimensão, tem também boas condições para que o Vitória amanhã possa jogar de um terreno com condições. E portanto, também foi uma das razões desta escolha."
É uma iniciativa que já tem passado... que frutos é que o Vitória tem colhido? "Mesmo que não tivesse conquistado nenhum adepto, nenhum sócio, acho que só dar visibilidade aos outros também é um papel que o Vitória deve ter. Mas não é o caso. Nós temos dados que comprovam que muitas crianças que o Vitória visitou, eu lembro, por exemplo, algumas delas de Ponte Lima, que logo a seguir estiveram no jogo que o Vitória fez a seguir, e não é fácil chegar fora do concelho. O Vitória, apesar de ser um clube atraente, com força, também pela sua paixão, da força que são os seus jogos no Dom Afonso Henriques e fora de casa, acho que a deslocação, a última deslocação que tivemos a Sevilha ou a St. Gallen, foram uma demonstração de força do Vitória, mas eu acho que, cada vez mais, também há pessoas que começam a olhar para o Vitória com esse carinho. E em muitos sítios em que fomos, vimos essas mesmas pessoas do Dom Afonso Henriques, e queremos ver, como disse há bocadinho, deixamos aqui ficar um programa para o nosso próximo jogo em casa, com o Santa Clara, e gostávamos de ver estas pessoas, primeiro no jogo do Rebordosa, como eu disse, e depois poderem ir a Guimarães, experimentar uma experiência que eu acho que é única, que é estar no Dom Afonso Henriques."
Este é o segundo mandato na direção do Vitória e há também a ideia de conquistar um troféus: "Eu acho que a grandeza deste clube exige que nós façamos tudo para conquistar um troféu. Exige mesmo, e eu acredito que nós nestes três anos vamos ganhar um troféu. Vamos fazer tudo por isso. Não vou prometer nada, mas vamos fazer tudo por isso. Cidade de Guimarães, os sócios do Vitória merecem isso."