O Académico de Viseu iniciou os trabalhos de pré-época no meio de alguma indefinição em relação à competição em que vai jogar, ainda no âmbito do caso Santa Clara.
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Os responsáveis do clube esperam uma decisão final da justiça desportiva para saberem se vão manter-se na II Liga ou, no caso de o clube açoriano ser penalizado com perda de pontos devido à não utilização de jogadores sub-23 em partidas da última época, jogarem no principal escalão.
António Albino, presidente do clube já revelou, em conferência de imprensa, a convicção de que "será feita justiça e o Académico vai jogar na I Liga" garantindo que "o plantel ainda não está fechado e faltam cinco ou seis jogadores", adiantou.
Já Manuel Cajuda, treinador do Académico, deixou em aberto a contratação de alguns atletas em função da decisão que venha a ser tomada na justiça desportiva.
"Definimos não fazer mais aquisições até estar definido em que divisão vamos jogar".
O técnico dos beirões, justificou, em seguida, que o clube "não quer correr o risco de fazer um plantel para a I Liga e depois jogar na segunda e passados alguns meses não ter dinheiro para pagar os salários", disse.
Esta é uma situação que condiciona o orçamento, que este ano deverá baixar em relação à temporada passada, caso a participação venha a ser na II Liga, onde o Académico de Viseu terminou no terceiro lugar em 2017/2018, mas que, neste defeso, viu sair alguns dos seus principais atletas, e dos "mais caros" como Bura (Leixões), Capela (Famalicão), Sandro Lima (Estoril) ou Kiko (Arouca), além de Joel e Tarcísio.
Questões que, para já, passam ao lado do plantel, que vai continuar a ser orientado por Manuel Cajuda e que, neste primeiro dia, realizou os exames médicos, habituais no regresso das equipas para aferir da condição física dos atletas.
No Fontelo apresentaram-se três caras novas: o defesa colombiano Kevin Medina (ex-Pinhalnovense), Cléber Santana, guarda-redes que jogava no Olhananse, e ainda Felipe Ryan, médio criativo ex-Caldas.