
Zé Carlos (Gil Vicente) e Álvaro Zamora (Académico de Viseu) disputam a bola
LUSA
O brasileiro e o costa-riquenho têm participação direta em 19 dos 23 golos da equipa. Influência cresceu nos últimos jogos.
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Com quatro vitórias consecutivas - cinco juntando o triunfo contra o Gil Vicente na Taça de Portugal -, o Académico de Viseu é a equipa em melhor forma na II Liga e para isso muito contribuiu uma dupla que tem estado em destaque no ataque: André Clóvis e Álvaro Zamora.
O avançado brasileiro, um velho conhecido dos viseenses, uma vez que cumpre a quarta temporada no clube, já superou o registo de golos das duas anteriores campanhas em todas as competições (14 contra 13 e sete, respetivamente), tendo agora na mira bater o seu recorde pessoal que remonta a 2022/23, quando chegou aos 31 golos. Já o internacional costa-riquenho, que reforçou a equipa agora comandada por Sérgio Fonseca (treinador que só sabe vencer), por empréstimo dos gregos do Aris Salónica, leva seis golos e uma assistência no segundo escalão.
Feitas as contas à produção ofensiva do Académico de Viseu, que detém o melhor ataque do campeonato, com 23 golos, a dupla teve participação direta em 19, entre finalizações certeiras e assistências. Ou seja, o ponta-de-lança e o extremo são protagonistas em mais de 80 por cento dos tentos marcados pelo Académico, com Clóvis, melhor marcador do campeonato (11 golos), a ter uma influência superior à do companheiro de ataque, pois junta aos remates fatais duas assistências para os centrais Nikos Michelis e Anthony Correia. Os restantes quatro golos dos viseenses foram apontados por Messeguem, Lorougnon Gohi e Samba Koné, havendo ainda um autogolo do leixonense Naldo.
A eficácia da dupla "infernal" teve mais impacto nos jogos recentes, ajudando o Académico a subir na tabela classificativa, na qual ocupa o sexto lugar.
