Joaquim Reis, o líder da candidatura, quer saber qual será a relação do banco BMG com a futura SAD da Académica.
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O novo modelo de gestão anunciado pela Lista C, liderada por Pedro Roxo, o atual presidente da Académica, deu que pensar à Lista B. Joaquim Reis, o cabeça de lista desta segunda candidatura, suspeita que a atual direção se prepara para alienar a "maioria do capital" de uma futura sociedade desportiva (a Académica, nesta altura, tem uma SDUQ) e, em nome da soberania do clube, desafiou que a Lista C esclareça os sócios sobre esse suposto plano, especialmente em relação à influência que poderá passar a ter o banco brasileiro BMG.
"É verdade ou é mentira que o memorando de entendimento que estabeleceu com o fundo ligado ao Banco de Minas Gerais pressupõe a venda de 51 a 70% do capital da Sociedade Desportiva atualmente detida a 100% pela Académica?", questionou, em comunicado, a Lista B.
A mesma candidatura exige respostas concretas antes da realização das eleições, apontando como prioritário um esclarecimento sobre a composição do futuro Conselho de Administração da SDUQ.
"Quantos elementos formam o Conselho e quantos elementos serão nomeados pelo Clube? Qual a posição da Casa Mãe (Direção Geral da Associação Académica de Coimbra) sobre este modelo? Existe alguma cláusula de salvaguarda que permita a recompra pelo clube? Se sim, em que condições? A bem da nossa Instituição, finalmente, responda: está ou não está a vender a Académica, mesmo sabendo que houve um referendo aos sócios que o impede de fazer?", pode ainda ler-se no mesmo comunicado.