Num comunicado sobre os incidentes após o jogo de sábado, o clube de Coimbra revela que a jovem vítima de apedrejamento já recebeu alta hospitalar
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A Direção da Académica repudiou o comunicado divulgado ontem pela administração do Académico de Viseu, entendendo que "mais não representa do que uma clara e pouco astuta tentativa de desvirtuar um acontecimento que foi presenciado por várias testemunhas". Recorde-se que após o desafio, de sábado de manhã, entre as duas equipas, e que terminou empatado a uma bola, registou-se um apedrejamento nas imediações do Estádio Cidade de Coimbra, do qual resultaram dois feridos.
Em comunicado, o emblema de Coimbra começa por esclarecer que "o responsável pelo policiamento no jogo frente ao Ac. Viseu foi o Comissário Hermenegildo e não Dinis Almeida, o nome a que o Académico de Viseu recorreu de forma desesperada". "De facto, Dinis Almeida nem sequer esteve em serviço no jogo, não assistiu aos factos nem tem a responsabilidade de elaborar nenhum relatório", pode ler-se no documento da Académica que acusa: "A administração do Académico de Viseu, ao contar uma história paralela à realidade, está a pactuar com os atos de violência protagonizados pelos seus adeptos que, num ato cobarde e premeditado, colocaram em sério risco a integridade física de várias pessoas e provocaram danos em viaturas que se encontravam estacionadas no local".
A Académica informa ainda que o estado de saúde da jovem que foi vítima de apedrejamento "está a melhorar de forma satisfatória, tendo já recebido alta hospitalar" e que "esteve em contacto com a família da jovem que já teve oportunidade de confirmar os factos descritos no presente comunicado à Polícia de Segurança Pública". A Briosa diz que vai aguardar "que os verdadeiros culpados sejam severamente punidos".
Recorde-se que a Liga Portugal já anunciou a abertura de um processo de averiguações para apurar responsabilidades nos incidentes.