Palavras esta segunda-feira de António Silva Tiago
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O parecer desfavorável da CCDRN (Comissão de Coordenação Regional do Norte) em relação aos terrenos desejados pelo FC Porto para construir a academia, devido a descobertas arqueológicas na zona, foi desvalorizado por António Silva Tiago, presidente da autarquia da Maia.
“A comissão de coordenação respondeu-nos que não seria necessário responder. É preciso pedir a várias entidades quando houver um projeto para analisar. O que mandamos foi um estudo da unidade de execução e a lei não obrigava a que a Câmara da Maia enviasse. Mas os técnicos enviaram e a comissão respondeu que não tinha que responder. Disse isso, mas depois não fez isso, remetendo aquilo para várias entidades que são coordenadas pela CCDRN. O instituto da cultura analisou aquilo e dizem os nosso técnicos que mal, porque o que lá está não é o projeto, mas tomou conclusões indevidas, isto é, mal, que têm de ser explicadas entre técnicos. Estamos a falar de um não assunto para já", referiu.
"A ideia que me transmitem é que quando há vestígios arqueológicos, estão tipificados e definidos no PDM, e depois a obrigação legal é que sejam estudados. Seja feito uma avaliação técnica desses vestígios arqueológicos, para que sirvam de conhecimento. Até é bom que se faça algo, porque é a forma correta de se fazer essa análise e observação", completou.
Recorde-se que o executivo da Câmara Municipal da Maia aprovou, na tarde desta segunda-feira, com o voto contra dos vereadores do Partido Socialista (PS), a alienação em hasta pública da área de 140.625 m² de terreno, na freguesia de Nogueira e Silva Escura, desejada pelo FC Porto para a construção da academia para a formação. O valor base de licitação será de 3,36 M€.