José Sá foi campeão pelo FC Porto em 2017/18 e depois mudou-se para o Olympiacos, mas a quarentena fez questão de passar em Portugal, como explicou na rubrica "Dragões lá fora", da FC Porto TV.
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Quarentena em Portugal, mas só em abril: "Quando começou isto e cancelaram os jogos, tentei ir para Portugal. Se era para fazer quarentena é melhor no nosso país e na nossa casa. Tentei voltar para Portugal, falei com os responsáveis do clube, com os empresários, mas não consegui. Diziam que o Governo não autorizava. Tive de ficar lá um mês fechado. A minha sogra estava lá, a minha cunhada conseguiu ir. Um mês, todos juntos, ainda nos conseguíamos distrair, mas é sempre chato. É muito melhor estar aqui"
Situação na Grécia: "Nem sei como está a situação na Grécia, para ser sincero. Mandavam umas tabelas com os números. Mas não era um país que estava muito prejudicado enquanto Portugal a cada dia que passava ia subindo o número de infetados"
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Dono do Olympiacos infetado: "Quando saiu a notícia tivemos de ficar duas ou três horas no centro de estágio para fazer os exames todos. Só depois é que formos todos para casa e fizemos a vida normal até começarem a sair notícias da pandemia e o futebol ser cancelado"
Jogos à porta fechada: "Já me tinha acontecido este ano contra o Panathinaikos e outro jogo, que foram à porta fechada por causa de incidentes com o PAOK. É chato jogar à porta fechada, não tem o mesmo sabor e a equipa sente, claro"
Regresso da competição: "Não se fala nada. Dizem sempre que na semana seguinte havia uma reunião e depois nada era decidido. Vão adiando. Os campeonatos têm de acabar, as equipas precisam de dinheiro. Se acabarem como estão muitas equipas vão ter dificuldades. Mas para os jogadores também vai ser chato porque vai acabar esta época e começar logo outra, sem grande descanso. Não sabemos o que vai ser, é esperar e ver o que vai acontecer"
Mensagem: "Nunca ninguém desista porque tudo vai correr bem. Muita força"