Declarações do treinador do Estoril, Nélson Veríssimo, após o triunfo contra o Vizela (1-0)
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Análise: "Viemos aqui com o objetivo de ganhar o jogo. Temos de perceber que o jogo é dinâmico. Nos momentos em que tivemos de baixar [os jogadores], terminámos o jogo de uma maneira que não queríamos, face à capacidade que tivemos para manter a bola em toda a primeira parte e nos primeiros 15 minutos da segunda. Quando não demos as soluções [de passe] ao nosso guarda-redes, o Vizela criou uma oportunidade de golo [por Kiko Bondoso]. A equipa intranquilizou-se. Sabíamos que o Vizela, em desvantagem, iria reagir, alavancado pelo seu público. Acabámos sem o controlo que tivemos durante o jogo todo. Viemos com o objetivo de vencer o jogo. Quisemos sempre fazê-lo, mas temos de reconhecer que, nos últimos 15 a 20 minutos, não fizemos o que conseguimos no restante jogo, por mérito do Vizela."
Crescimento: "Esta equipa é nova, com poucas rotinas. Houve jogadores com dificuldades físicas que quiseram dar o contributo à equipa. Houve duas equipas que quiseram ganhar o jogo. A meu ver, ganhámos com todo o mérito."
Acusações de perdas de tempo: "Não passámos nenhuma mensagem para 'queimar' tempo. Houve jogadores que tiveram dificuldades físicas e quebraram. Fizemos o jogo que tínhamos a fazer. O árbitro, e bem, deu tempo adicional de nove minutos. É soberano. Noutros jogos, vamos sentir que poderia ter dado mais minutos de jogo. Os árbitros têm instruções para compensar o tempo perdido durante o jogo."
Importância da vitória fora: "Ganhar fora, em ambientes difíceis, como sabíamos que iríamos encontrar em Vizela, tem significado. Mas não podemos deixar de pensar que são mais três pontos. Vínhamos de um jogo em casa com o Sporting, em que não conseguimos pontuar."
Erison: "Tem muita qualidade. Pode acrescentar muitas coisas à equipa. Chegou há pouco tempo, a um país e a um ambiente diferente. Temos de dar tempo para a sua adaptação. Hoje deixou uma pequena amostra do que pode fazer. É um jogador muito forte de costas, no jogo aéreo, no ataque à profundidade."
Rosier: "O Rosier teve um desconforto muscular [e saiu ao intervalo]. Não era impeditivo para prosseguir na segunda parte, mas não valia a pena correr o risco de o manter".
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