O fim do jejum de Aboubakar quase se transformou num facto histórico. Não fechou a primeira volta da fase de grupos com quatro golos, mas esteve muito próximo.
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O desafio de terminar a primeira volta da fase de grupos da Liga dos Campeões com quatro golos marcados espicaçou Aboubakar. Com um golo e uma assistência para o segundo, assinado por Brahimi, o internacional camaronês foi um verdadeiro pesadelo para a defesa do Maccabi, mas ficou a um disparo certeiro de igualar o recorde estabelecido por Zahovic em 1998/99, em igual período da competição. Porém, Aboubakar não deixou de ter boas razões para festejar. Além de ter colocado um ponto final num jejum de golos com a duração de quase um mês, juntou-se a Brahimi, Jackson, Artur e Jardel no grupo restrito de jogadores portistas que dobraram esta primeira fase da Champions com três golos.
Consumado o triunfo sobre a formação israelita, prevaleceu o altruísmo de Aboubakar. "O mais importante foi a vitória do FC Porto. Mas é claro que estou contente por ter ajudado, dá-me confiança para os próximos jogos. Para um ponta de lança é sempre importante fazer golos, mas a equipa está em primeiro lugar", repetiu, evitando assim protagonismos exagerados.