Treinador do Braga considera que o apuramento para os oitavos de final da Liga Europa ficou "mais complicado", mas não deita a toalha ao chão na eliminatória com o Marselha, após a derrota por 3-0 no Vélodrome.
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Análise do jogo: "Sabíamos que teríamos de estar na máxima eficácia ofensiva e defensiva e a forma como sofremos o primeiro golo é o espelho do que se passa a seguir. Era fundamental manter a equipa bem junta. Queríamos estar juntos, fortes. Esse golo aos quatro minutos intranquilizou-nos e o adversário foi superior. Criou-nos imensas dificuldades, não fomos fortes nos duelos. O segundo golo surge após uma paragem prolongada no jogo, tínhamos que estar muito concentrados. Jogámos contra uma grande equipa, talvez o melhor Marselha dos últimos 10 anos. Tínhamos que ser altamente eficazes".
Derrota pesada: "Umas vezes vencemos, outras aprendemos. Esta derrota vai dar-nos uma lição, sabemos que a tarefa está difícil, mas queremos dar boa réplica na segunda mão. Somos uma equipa jovem e ambiciosa, que aprende com as derrotas, e temos que aproveitar o resultado para o analisar. Há que analisar os erros e crescer coletivamente".
Luta pela eliminatória ou pela honra? "Pelas duas. Sabemos que ainda falta um jogo, que a tarefa está mais difícil, mas no futebol tudo é possível. O nosso adversário está em vantagem, mas tudo é possível. A escalada é difícil, mas é mais uma oportunidade para defrontar este adversário e corrigir os erros".
Jogo com o V. Guimarães: "O calendário já estava definido, a seguir às derrotas sempre fomos capazes de dar resposta. Temos a capacidade de abrir um livro de cada vez. Agora vamos seguramente recuperar".