Clube francês já abordou o treinador e ficou a saber que terá de negociar com a SAD arsenalista a sua libertação.
Corpo do artigo
A aguardar por uma definição do Braga em relação ao seu caso, Abel Ferreira está a ser cobiçado pelo Nantes. O clube francês, 11.º classificado a uma jornada do fim da Ligue 1, abordou muito recentemente o treinador e percebeu que só poderá assegurá-lo mediante uma negociação com a sociedade desportiva dos arsenalistas.
Tremido no comando do Braga, Abel Ferreira chegou a ser tentado há um ano pelo Nantes, que depois optou por Miguel Cardoso.
Apesar de ter ficado agradado com a possibilidade de trabalhar no futebol francês, Abel foi muito claro a fazer o ponto da situação: está ligado contratualmente ao Braga por mais duas épocas (até 2021) e tem uma cláusula de rescisão fixada em 12,5 milhões de euros.
Pagar semelhante valor está totalmente fora dos planos do Nantes, mas a operação poderá ter pernas para andar se o Braga decidir que o ciclo de Abel Ferreira chegou realmente ao fim.
Pagamento da cláusula de 12,5 milhões está fora de hipótese.
Por entender que este claudicou em questões essenciais nesta temporada, como foi o apuramento falhado para a fase de grupos da Liga Europa e a utilização muito pontual de Xadas e Trincão, a SAD equaciona a saída do treinador e poderá fazê-lo com alguma margem de lucro se o Nantes estiver disposto a desembolsar algum dinheiro, embora muito menos do que o estipulado como cláusula.
Esta é a segunda vez, aliás, que o clube francês se interessou por Abel. Os primeiros contactos verificaram-se há um ano, mas acabaram por ser breves, pois Miguel Cardoso (então ao serviço do Rio Ave) surgiria como opção mais acessível, acabando por tornar-se no substituto do italiano Claudio Ranieri e no segundo treinador português a orientar o histórico clube, depois de Sérgio Conceição ter deixado a equipa francesa em sétimo lugar em 2016/17, antes de rumar ao FC Porto.
10922803
Antes de ter renovado contrato, em maio de 2018, Abel Ferreira já havia sido sondado pelo Shakhtar Donetsk, numa altura em que os ucranianos se preparavam para a possibilidade de perder Paulo Fonseca para o futebol inglês, e pela Udinese.