O treinador do Braga falou ainda do processo defensivo da equipa
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Jogo: "Vitória inteiramente justa. Entrámos forte no jogo, o que tem sido a imagem desta equipa, ir à procura do resultado logo no início, perante um adversário com qualidade individual e coletiva".
Aves: "Não sabíamos que estratégia teria e isso deixou-nos de certa forma alerta".
Segundo golo: "Na segunda parte, a toada manteve-se, entrámos forte e o 2-0 foi conseguido. Depois, o adversário arriscou mais, deixou espaço para as nossas transições e aí, com mais critério, podíamos ter feito mais golos".
Próximo jogo: "Começa tudo sempre do zero. Temos já um jogo no sábado (no reduto do FC Porto). Somos uma equipa contente, mas não satisfeita. É mais uma semana de trabalho".
Esgaio: "O Esgaio é uma máquina, é o nosso robocop, é impressionante a intensidade que mete em todos os treinos, em tudo o que faz, ele não sabe andar devagar, não sabe gerir o esforço. Espero que não seja nada de grave, porque o Braga precisa dele".
Controlar o jogo: "Fui jogador muitos anos e sei que os jogos nunca estão controlados. O desafio que lhes faço é se querem defender com ou sem bola e eles dizem que com bola, mas a ganhar por 2-0 os jogadores querem é segurar a vitória e esquecem-se do processo ofensivo".
Defender: "Há duas formas de defender, a que custa menos é a que as equipas de topo, como o Manchester City, o Totenham ou o Barcelona fazem: ficar com bola. A outra maneira, não menos valorizável, é defender sem bola e, perante a valia de alguns adversários, por vezes temos que nos juntar e defender".