"Quem tiver mais determinação e controlo emocional passará", afirma Salpingidis, um dos jogadores que fez parte do último título do Panathinaikos, sobre a eliminatória do clube grego com o Braga
Corpo do artigo
Quem pode esquecer Salpingidis, expoente do futebol grego no início século, goleador intratável com 82 internacionalizações, 136 golos na liga do seu país num total de 215, brilhando especialmente no PAOK e também no Panathinaikos, entre 2006 e 2010? Foi um farol do caminho percorrido até ao título de 2009/10, o último alcançado pelo histórico de Atenas. Marcou 12 golos, oferecendo instinto de baliza, ferocidade sobre os defesas. Era um nome tramado de reproduzir, ainda era mais tramado de travar. O JOGO conseguiu falar com o antigo atacante, hoje com 42 anos, afastado do futebol sem drama.
16928242
"A vida depois do futebol é linda, tenho uma família muito especial à qual me dedico integralmente. Ficaram os sentimentos fortes pelo PAOK e Panathinaikos, continuo pendente do que fazem. Vivi momentos muito importantes nas duas equipas e estou muito grato", sublinha Salpingidis, recordando o último título conquistado pelo Panathinaikos. Com ele no elenco, assim como Seitaridis, Katsouranis ou Karagounis.
"Foi um ótimo ano para todos, um dos mais importantes da minha carreira. Era fantástico competir ao lado de grandes companheiros, parceiros de vida que não esquecerei", lembra o avançado, falando finalmente do Panathinaikos-Braga, que decidirá acesso à milionária Champions.
16928333
"O Panathinaikos está num ponto de viragem muito importante na sua história. Tem um treinador muito bom e um grupo de qualidade. Depois de muitos anos, volta a estar a um passo da fase de grupos da Liga dos Campeões. Se tiver sucesso será parte da recompensa pelo esforço de dois anos. O resultado de Braga mostra que está tudo em aberto, vejo 50-50. Quem tiver mais determinação e maior controlo emocional no conjunto da eliminatória, será mais feliz", sustenta Salpingidis.
"As equipas portuguesas na Europa são sempre de alto nível, é muito difícil enfrentá-las. Tens de estar mentalmente preparado e ter o fator sorte do teu lado", avisa o antigo avançado, que com 21 anos enfrentou o Leixões na Taça das Taças.