Vasco Moreira assume que o objetivo do Braga B é vencer a Liga 3. Mensagem de Custódio ao intervalo foi importante
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Em segundo lugar, em igualdade pontual com o Lourosa e a três pontos do líder Alverca, o Braga B está bem encaminhado para subir à II Liga, mas na passada jornada os minhotos tiveram de suar para vencer na receção ao Varzim (2-1), visto que a equipa perdia ao intervalo. “Apesar de todas as circunstâncias, a equipa sempre esteve confiante e nunca duvidou que era capaz de inverter o marcador. A mensagem do míster ao intervalo foi clara: era preciso mais coragem e mais ritmo. Além disso, ajustámos posicionamentos que nos estavam a causar algum desconforto”, revelou Vasco Moreira, recordando que os poveiros já tinham batido os arsenalistas nesta fase.
“O jogo da primeira volta teve condições especiais, uma expulsão ainda cedo que nos condicionou. Apesar disso, estivemos bem e ainda criámos oportunidades. Esse jogo deu para conhecer o adversário e estarmos preparados para a dificuldade que seria este jogo”, vincou o médio, referindo que a meta da equipa é só uma: “A subida não só está ao nosso alcance como a queremos muito. Já o disse várias vezes e é um espírito que se sente no balneário, queremos assumir o topo da tabela, subir de divisão e ganhar a Liga 3”, reforçou.
Como capitão, Vasco tem o papel de “manter um espírito competitivo dentro da equipa, motivar aqueles que, por variadas razões, possam estar mais em baixo, promover a alegria e fazer perceber que há um objetivo bonito para cumprir e é preciso que todos se envolvam”.
Há sete épocas no Braga, o jogador de 22 anos, que é natural de Santo Tirso e também passou pela formação do FC Porto e Rio Ave, revelou que gostou de ter dado este passo. “Escolhi o Braga para ser a minha casa por toda a sua grandeza, desenvolvimento de jogadores, estrutura e projeção que me podia dar. Hoje vejo-me muito mais jogador e melhor homem, devido ao clube”, concluiu.
Guardião no futsal e sonho do jornal
Vasco Moreira começou no futsal, mas rapidamente trocou para o futebol. “Era guarda-redes e tinha algum receio de jogar noutra posição. A minha família foi muito importante porque ajudou-me a vencer os medos”, contou o médio, que é fã de João Moutinho. “É um jogador que aprecio e vejo-o como um exemplo. Temos algumas características parecidas e tento ao máximo continuar a aprender com ele”, sublinhou, recordando um facto curioso. “Quando era mais novo, as minhas avós compravam-me sempre o jornal O JOGO, pois já era apaixonado por futebol. Tinha como sonho fazer uma entrevista, por isso agradeço a oportunidade”.