Depois de eliminar Académico de Viseu e Estoril, Pedro Russiano, treinador da equipa alentejana, quer voltar a fazer história.
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Depois de eliminar o Académico de Viseu, da II Liga, e o Estoril, da I Liga, o Lusitano de Évora recebe o Aves SAD, também o escalão principal. Pedro Russiano, treinador da equipa que tem a melhor defesa de todas as provas nacionais – dois golos sofridos na série D do Campeonato de Portugal, e um na Taça de Portugal –, indica a receita para tentar voltar a fazer história.
O que é preciso para voltar a eliminar uma equipa de escalão superior?
“Acima de tudo, temos que ter sempre uma pontinha de sorte e depois é tentar fazer aquilo que temos feito: defender bem. Defendendo bem, estamos mais próximos de marcar. Não temos jogos para observar com o Daniel Ramos a orientar, é um contratempo, mas sabemos as características dos jogadores e vamos, a partir daí, tentar delinear uma estratégia que nos permita ter sucesso.”
Novamente tomba-gigantes?
“Vamos defrontar uma equipa extremamente difícil, está a fazer um trabalho bastante regular dentro dos seus objetivos. Com a mudança de treinador sabemos o que é que isso acarreta. Foi buscar o Daniel Ramos, um excelente treinador, com muita experiência. Os jogadores vão estar motivados devido à mudança de treinador e já estão avisados dos perigos que é jogar no Campo Estrela, depois de termos eliminado do Académico de Viseu e o Estoril. Mas a nossa motivação para querer passar aos oitavos de final ainda é superior. Queremos que no final haja festa e que a passagem aos oitavos sorria para o nosso lado.”
Quando era treinador do Juventude de Évora, defrontou o Vilafranquense, que tem alguns jogadores agora no Aves, como Nenê. É um avançado temível?
“Fomos a prolongamento. O Nenê é um jogador bastante experiente, ao mínimo espaço tem uma boa capacidade para finalizar, muito bom nas bolas paradas, estamos avisados e sabemos como o contrariar.
Outras ligações com elementos do Aves SAD
“O Jonatan Lucca foi meu jogador no Belenenses, quando eu era adjunto do Silas. Fomos buscá-lo à Índia. Fui um dos responsáveis pela sua vinda, os vídeos passaram por mim. E o Tó Ferreira foi meu colega no Gil Vicente, fazíamos parte da equipa técnica liderada pelo Álvaro Magalhães.”