FC Porto joga em Tondela depois da derrota frente ao Chelsea, na primeira mão dos quartos de final da Champions.
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Não há melhor remédio para uma derrota do que entrar em campo o mais rápido possível e vencer.
Menos de 72 horas depois de ter perdido com o Chelsea, o FC Porto vai entrar em campo em Tondela sabendo que não pode vacilar. E não o tem feito com Sérgio Conceição ao leme.
As respostas aos desaires europeus, dizem os números, são esmagadoras. O JOGO recolheu os dados, apresentados em baixo, e as contas são simples de resumir: 13 jogos, 13 vitórias com um saldo de golos de 35-2.
Dito de outra forma, o FC Porto reagiu sempre da melhor maneira, conseguindo, inclusive, alguns resultados "gordos" nas ressacas europeias. A média de golos marcados cifra-se em 2,7. Como curiosidade, diga-se que Nuno Santos, na altura no Rio Ave [atualmente joga no Sporting], e Welthon, do Paços de Ferreira, foram os único jogadores que, até à data, marcaram à equipa de Sérgio Conceição em jogos que se seguiram a uma derrota internacional. E isso aconteceu nas duas primeiras vezes em que o FC Porto se viu "obrigado" a reagir. Desde então, o percurso é imaculado.
Sérgio Conceição teve apenas dois treinos para preparar este jogo em Tondela, onde os portistas vão chegar com uma distância mais curta para o Sporting, depois do empate do rival na jornada anterior. Além disso, os azuis e brancos voltam a jogar antes do líder e, em caso de vitória, colocam ainda mais pressão.
Mais do que o pouco tempo de preparação e a sobrecarga física, algo que a equipa se habituou esta temporada, a maior preocupação do treinador portista nesta altura é a gestão dos danos emocionais. A forma como a equipa perdeu com o Chelsea deixou algumas marcas. No plantel existe um enorme sentimento de injustiça e impotência que Sérgio Conceição espera conseguir transformar em motivação para o encontro do campeonato, ainda e sempre o principal objetivo dos portistas.