Depois do trabalho no Tondela, Moreirense (duas vezes), Marítimo e Belenenses, ajudou o clube do coração. Apesar de ter sido o único treinador da Liga Bwin que não recebeu nenhum reforço no mercado de inverno, Petit encontrou soluções no plantel, sem se atrapalhar com as muitas baixas que foram surgindo.
Corpo do artigo
O Boavista garantiu matematicamente a permanência na Liga Bwin e Petit confirmou o mito de salvador das equipas. Em todos os clubes onde chegou já com a época em andamento, o treinador, de 45 anos, conseguiu sempre o objetivo a que se tinha proposto.
Foi assim no Tondela, em 2015/16, na época seguinte no Moreirense, clube que deixou no final dessa temporada para iniciar a época no Paços de Ferreira. Uma passagem curta, acabando essa mesma campanha em Moreira de Cónegos para salvar novamente o clube minhoto.
Em 2018/19 evitou a descida do Marítimo, repetindo o êxito no ano seguinte, no Belenenses. Em 2021 ingressou no Boavista para substituir João Pedro Sousa e garantiu a permanência a três jornadas do fim.
Petit até nem aprecia que o tratem por "salvador", porque sente confiança no trabalho que tem realizado ao longo dos anos e tem objetivos mais ambiciosos na carreira, que até podem passar pelo Boavista, com quem renovou até 30 de junho de 2024.
O prolongamento do vínculo aconteceu no passado dia 5 de fevereiro, numa altura em que a permanência na Liga Bwin estava longe de ser uma realidade, mas atesta a confiança que a SAD presidida por Vítor Murta tem no treinador.
O trabalho de Petit no Boavista ganha maior relevância se tivermos em conta que foi o único treinador da Liga Bwin que não recebeu qualquer reforço no mercado de inverno. Além disso, teve de encontrar soluções para as muitas baixas que foram surgindo ao longo da época, sobretudo no sector defensivo, seja por lesão, castigo ou covid-19. Sem arranjar desculpas, encontrou soluções e valorizou os jogadores.
14820316