De regresso à equipa contra o Tondela, o central superou-se, tanto na Luz como desde 2015/16.
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Frente ao Tondela, o Benfica voltou a vencer e com as redes de Vlachodimos a ficarem invioladas, num sinal de um acerto defensivo que, esta época, nem sempre se tem visto nos encarnados.
Na partida da Luz, acima de tudo, ficou uma exibição segura e eficaz de Otamendi, ele que, de volta ao onze após castigo, foi o líder na retaguarda das águias, tendo até superado, como os números o demonstram, não só a sua média em vários itens enquanto jogador do Benfica mas, também, quando comparado com o seu desempenho em anos anteriores com a camisola do Manchester City.
Nos aspetos defensivos, Otamendi destacou-se nos duelos aéreos, onde venceu oito dos sete a que foi chamado, conseguindo com isso uma eficácia de 87,5 por cento. Um registo de longe superior à média do argentino na Liga pelo Benfica (71,2%) mas, também, acima dos 60,8% da época passada na Premier League. Aliás, em média, em nenhuma das cinco temporadas nos citizens o central foi tão forte no ar quanto com o Tondela: o seu melhor registo foi logo em 2015/16, época de estreia em Inglaterra e, mesmo assim, ficou-se pelos 63,3%.
Já nos duelos em geral, novo sinal mais para Otamendi, com um aproveitamento de 75%: 15 disputas ganhas e cinco perdidas. Também aqui foi batido o desempenho geral do defesa na Liga (64,6%), tendo ainda o argentino logrado destacar-se na eficácia de duelos defensivos (62,5%) e passes certos (91,9%). Aqui, fez um total de 87 passes quando tem em média por jogo 57, o que indicia que ante ao Tondela esteve mais ligado. Em termos globais, este foi ainda o jogo onde Otamendi mais ações acertadas teve, 85,7 por cento, registo que também foi, em campeonatos, o seu melhor desempenho desde 2015/16.
Otamendi elevou os níveis da sua exibição e mostrou aquela que é, até agora, a sua melhor versão ao serviço do Benfica, e esteve também mais forte do que o colega de setor, Jan Vertonghen. O belga só venceu 64 por cento dos seus duelos, assim como apenas 25% dos aéreos. No passe, acertou 89 por cento.