Bruno Tabata estreou-se como titular e marcou um golo de classe, além das indicações dadas para que contem com ele para breve.
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Foi uma noite de sonho para Bruno Tabata, que, na estreia como titular com a camisola do Sporting, frente ao Paços de Ferreira, para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, fez igualmente o primeiro golo com a camisola do clube - a qual tem no dorso o número 7, considerado por muitos como maldito dado o histórico de lesões graves que os seus portadores contraíram, como foram os casos de Iordanov ou Cherbakov.
Mas, mais do que isso, Bruno Tabata deu uma resposta contundente sobre o protagonismo que poderá vir a assumir na equipa comandada por Rúben Amorim, que, segundo O JOGO apurou, ficou bastante agradado com o desempenho do atleta contratado no início da presente temporada ao Portimonense.
Aliás, sem poder contar com Pedro Gonçalves, castigado pela expulsão por acumulação de cartões amarelos em Famalicão, Rúben Amorim apostou na capacidade do brasileiro em explorar zonas interiores, com diagonais incisivas aliadas à qualidade técnica, o qual deu sinais claros de que poderá vir a ser uma opção capaz de baralhar as contas do técnico. Se é verdade que Pedro Gonçalves e Nuno Santos têm sido as apostas principais nas extremidades do ataque, Bruno Tabata apresentou em jogo os seus argumentos, podendo beneficiar da diminuição de opções - no caso de Jovane Cabral, ainda em período de recuperação devido a um traumatismo na anca. Frente ao Mafra, na próxima terça-feira, para a Taça da Liga poderá voltar a pisar o palco principal.
Lesão muscular na coxa direita atrapalhou arranque de época
Foram pouco mais de 20 os dias que Bruno Tabata ficou afastado da competição no início da presente temporada, o que naturalmente colocou-o num patamar competitivo inferior aos seus colegas. Uma lesão na face posterior da coxa direita, nos últimos dias de outubro, que prolongou-se até meio de novembro, só lhe permitiu, até ao momento, atuar em quatro desafios, sempre na condição de suplente utilizado. Rúben Amorim foi procurando oferecer carga competitiva ao internacional Sub-21 brasileiro, que, mesmo frente ao Paços de Ferreira, acabou por ser substituído aos 72", até porque o esforço físico foi acentuado nesta fase.
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