Antigo avançado dos encarnados entende que os jogadores terão de pagar nesta terça-feira, frente ao Galatasaray, a "dívida de gratidão" pelo apoio inesperado que tiveram no último jogo disputado na Luz, contra o rival Sporting, a partir do minuto 70
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A invencibilidade do Galatasaray em jogos com o Benfica pouco importa para Rui Águas. O atual selecionador de Cabo Verde acredita que essa barreira será derrubada nesta terça-feira e vê numa eventual vitória uma forma de a equipa "retribuir a atitude extraordinária dos adeptos" no recente dérbi lisboeta, especialmente a partir do minuto 70, já com a derrota praticamente sentenciada. "O que aconteceu há 15 dias deixa de ter importância hoje. O Galataray é uma equipa difícil, mas não tão forte como o Benfica e vai jogar na Luz. Normalmente, o Benfica é forte em casa e tem um público fantástico, como se viu contra o Sporting. A equipa tem essa dívida de gratidão", assinalou.
O triunfo sobre o Tondela, o primeiro para o campeonato, fora de casa, terá ajudado a evaporar, de resto, uma boa parte do contexto negativo que rodeava a equipa comandada por Rui Vitória. "Quando se ganha e quando se marca, as coisas ficam mais fáceis. Os resultados são a mola dos jogadores e das equipas. Ajudou a refrescar e a repor os índices de confiança, ainda que ganhar ao Tondela não seja comparável a perder em casa com o Sporting", analisou o antigo avançado do Benfica, certo de que a "solidez da estrutura" do clube ajudou a minimizar o "abalo" da derrota no dérbi. "Parece-me que o Benfica tem melhorado nesse aspeto", estimou.
O que permanece na ordem do dia são os milhões de euros investidos em jogadores que têm sido pontualmente utilizados por Rui Vitória. Neste caso, Rui Águas defende as opções do treinador do Benfica. "Os investimentos que se fazem têm sempre pertinência. Não sei quem adquiriu esses jogadores, porque este treinador é novo, mas, mesmo que tenham vindo por indicação dele, nem sempre os investimentos correspondem ao esperado. Nuns casos é por falta de rendimento, noutros é por questões de comportamento, como é o caso do Taarabt. Só importam aqueles que merecem jogar na ótica do treinador. Têm jogado outros mais jovens, que não custaram tanto dinheiro, e contra isso não há nada a dizer", referiu.